Teatro Sérgio Cardoso recebe o espetáculo CHORUS 5 do Grupo Divinadança
Crédito da foto: Icaro Yuri
O Grupo Divinadança apresenta dias 03, 04 e 05 de julho o espetáculo CHORUS 5 que reúne obras de diferentes criadores brasileiros, 3 deles residentes fora do país. Mantendo característica do Grupo de se constituir como uma cia de repertório o Divinadança vem trazer numa mesma temporada 5 estreias, sendo 2 delas remontagens. As apresentações acontecem no Teatro Sérgio Cardoso, sempre às 19h.
As obras que compõe o programa são:
DESÉRTICO, de Jaruam Xavier que cria sua segunda obra para esta cia.
INSTANTE, de Alessandro Pereira, obra criada dentro do projeto Dançographismus para o Balé da cidade de São Paulo em 2015 e agora compondo o repertório do Divinadança.
TRANSITÓRIO, um solo de Eduardo Menezes, criador gaúcho com origens nas danças urbanas.
NUM PISCAR DE OLHOS, obra de Monica Proença, diretora do projeto Lamondance de Vancouver, Canadá.
CÉU CINZENTO, de Clébio Oliveira, artista residente em Berlin, Alemanha. Essa obra foi criada para a São Paulo Cia de Dança em 2015 e hoje está inserida no repertório da cia.
CHORUS 5 é um momento especial na trajetória do Divinadança, não apenas por ser uma temporada de estreias onde cinco obras nunca dançadas pelo Grupo estão inseridas ao mesmo tempo na cena, mas principalmente por reunir 5 criadores brasileiros com vivências específicas em cidades e países distintos trazendo o ecletismo que esta cia vem buscando em todos os seus anos de existência. Criadores com os quais esta cia se identifica e cuja troca permite novos caminhos para os artistas envolvidos. Tal diversidade mantém a nós do Grupo em constante descoberta de possibilidades corporais, artísticas, pessoais, individuais, coletivas, intensas e potentes, mas principalmente comunica ao público o quanto o corpo pode agregar, transmitir, emocionar, instigar, questionar, existir, resistir. Poesia e realidade coexistindo e comunicando o que é humano.
Sobre as obras
Desértico
Coreógrafo: Jaruam Xavier.
Música: Colagem musical.
(Naná Vasconcelos, Hildur Guðnadóttir, BJ Nilsen & Stilluppsteypa e Yo-Yo Ma & Kathryn Stott)
“Quando o homem se desperta, pode morrer; quando morre, pode nascer”
Transitório
Coreógrafo: Eduardo Menezes
Relato só. Caminho paralelo a aversão do homem. Que conduz sua transformação pelo medo do olhar do outro. Reflexivo e fechado.
O corpo que percorre e descobre a perturbação de estar em si.
Instante
Coreógrafo: Alessandro Sousa Pereira
Assistente de Ensaio: Hamilton Felix
O instante é o aqui e agora, não importa o que se vive, é momentâneo, efêmero mas não menos potente. O Instante vai e fica ao mesmo tempo. É paradoxo do tempo, é percurso da vida.
Num Piscar de Olhos
Coreógrafa: Monica Proença
Direção de Cena: Alister Mazzotti
O amor em atos.
Convive, existe, instiga, conflita, aproxima, distância, modifica, estabelece.
Num piscar de olhos a magia acontece e, também, num instante breve pode diluir. Amor que move, não importa a quem, quando, como. Transformador de almas, corpos, existência, o amor chega e atropela, some e desatina, num piscar de olhos.
Céu Cinzeento
Coreografia, Cenário e Figurino: Clébio Oliveira
Ensaiadora: Beatriz Hack
Música: Matresanch
Designer de Luz: Mirella Brandi
Estreia Mundial: 2015, Teatro José de Castro Mendes, Campinas, Brazil
Céu Cinzento, remete ao eterno arquétipo do amor impossível presente no imaginário coletivo e representado em obras como em Romeu e Julieta, Tristão e Isolda, Orfeu e Eurídice, entre outras. A coreografia é inspirada nessas histórias de amores destinados a um desfecho trágico e questiona: qual seria o curso dos amantes da tragédia se eles ficassem cegos em vez de morrerem? Na obra, o dramático fim dos amantes dá origem a essa nova versão e, dentro dessa perspectiva, o casal perde-se numa espécie de espaço/labirinto e tenta desesperadamente se encontrarem. Dentro desse novo contexto, a impossibilidade de ver pode talvez, impedir o nível de troca mais imediato desses jovens e pode condená-los a um confinamento em algum espaço silencioso, sem contornos definidos, dentro do limite da pele…A peça traz à tona a necessidade do movimento como forma integradora dos sentidos. Aqui, é preciso ver com o cheiro, a voz, o tato, o paladar, o estômago, a alma…
Serviço
Chorus 5
Grupo Divinadança
Dias 03, 04 e 05 julho de 2019
Quarta a sexta, 19h
Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Gomes
R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo – SP
Ingresso: R$30,00 (inteira), R$ 15,00 (Meia e DRT)