DestaqueEspetáculos

Salto recebe apresentações da São Paulo Companhia de Dança

Crédito da foto: Charles Lima
Bailarinos: Beatriz Paulino e Leonardo Pedro

São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, volta ao interior paulista para duas apresentações presenciais em Salto, no palco do Teatro Municipal – Sala Palma de Ouro, nos dias 25 de fevereiro (sexta), às 20h, e 26 de fevereiro (sábado), às 19h30, com entrada franca mediante retirada de ingressos 1 hora antes dos espetáculos na bilheteria do Teatro.

Seguindo os protocolos governamentais estabelecidos de enfrentamento à Covid-19, a ocupação do espaço estará limitada a 70% dos lugares e será obrigatório o uso de máscaras pelo público durante a permanência no Teatro. De acordo com os Decretos 65.897/2021 e 66.179/2021 do Governo do Estado de São Paulo, cada espectador também deve apresentar seu comprovante original de vacinação completa contra a Covid-19 (duas doses ou dose única) ou comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, PoupaTempo ou ConectSUS.

Esta é a quarta passagem da SPCD pela cidade, e a programação inclui ainda atividades como Oficina de Dança e Palestra, todas gratuitas. As apresentações abrem com Trick Cell Play, obra do coreógrafo canadense Édouard Lock. Em uma produção da Associação Pró-Dança em coprodução com o Festival Movimentos de Wolfsburg, na Alemanha, a obra tem como trilha sonora uma composição original de Gavin Bryars inspirada em trechos de óperas icônicas da era romântica, reveladas de forma descontruída. Esta será a primeira vez que a Trick Cell Play é reencenada no Brasil desde a sua estreia em 2019.

Na sequência, os bailarinos apresentam o Pas de Deux de Esmeralda, em versão de Duda Braz a partir da obra de Marius Petipa (1818-1910). Inspirado no livro Notre-Dame de Paris (também conhecido como O Corcunda de Notre Dame), escrito em 1831 por Victor Hugo (1802-1885), este duo apresenta Esmeralda e Phoebus comemorando a liberdade e a possibilidade de viverem juntos esse amor.

O encerramento fica por conta de Mamihlapinatapai, criação original de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro que parte de elementos descontruídos da dança de salão para contar, na cena da dança contemporânea, os caminhos e descaminhos da relação de amor entre homens e mulheres. O título da obra vem do termo homônimo da língua yaghan que significa “um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age”.

“Que felicidade é voltar a Salto, que sempre recepciona com muito carinho os artistas da Companhia. Para esta quarta passagem da SPCD pela cidade, preparei um programa que une obras clássicas e contemporâneas, explorando diferentes facetas da dança, com um repertório que tem encantado também plateias internacionais. É a dança feita no Estado de São Paulo se fazendo presente em diversos palcos”, afirma a diretora artística e executiva da São Paulo Companhia de Dança, Inês Bogéa.

Atividades Educativas

A SPCD irá realizar ainda em Salto duas atividades educativas gratuitas. No sábado (26/2), às 10h, acontece uma oficina prática de dança contemporânea, conduzida pelo gerente de ensaio Milton Coatti, que terá como foco obras do repertório da Companhia. Voltado para jovens e adultos acima de 16 anos com nível técnico intermediário em dança contemporânea, o encontro acontece na Sala Giuseppe Verdi/Teatro Verdi e tem vagas limitadas. O uso de máscara será obrigatório durante toda a atividade, bem como a apresentação do comprovante de vacinação. As inscrições devem ser feitas diretamente com a Secretaria de Cultura da cidade pelo e-mail cultura@salto.sp.gov.br.

No mesmo dia (26/2), a diretora da SPCD, Inês Bogéa, recepciona o público às 19h na Sala Palma de Ouro com uma palestra sobre o programa que será apresentado na cidade. A ação acontece antes do início do espetáculo e podem participar todos que já tiverem retirado o ingresso para a noite na bilheteria do Teatro Municipal.

As apresentações e as atividades educativas em Salto acontecem via parceria institucional da Secretaria Municipal de Cultura de Salto e têm realização da Associação Pró-Dança/São Paulo Companhia de Dança e Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Ficha técnica

Trick Cell Play (2019)

Coreografia e Iluminação: Édouard Lock
Composição musical: Gavin Bryars, interpretado pelo Percorso Ensemble
Diretor musical do Percorso: Ricardo Bologna
Figurino: Ulrika Van Gelder (vestidos) e Édouard Lock (corset)
Assistente de figurinos: Edmeia Evaristo (corsets)
Produção da Associação Pró-Dança / São Paulo Companhia de Dança e coprodução com Movimentos Festwochen der Autostad, em Wolfsburg, na Alemanha

Movimentos ligados a óperas icônicas e suas memórias coletivas e desconstruídas, a suavidade abandonada gradualmente para a entrada em um terreno niilista, refletindo tanto uma visão mais sombria das paixões expressas nessas árias quanto a fragmentação da utopia social que lhes deu origem. Uma dança como o vento na grama entre o crepúsculo e a noite. Trick Cell Play é a segunda obra do coreógrafo para a São Paulo Companhia de Dança

Pas de Deux de Esmeralda (2020)

Coreografia: Duda Braz, inspirada na obra de Marius Petipa (1818-1910) a partir do original de Jules Perrot (1810-1892)
Música: Cesare Pugni (1802-1870)
Iluminação: Wagner Freire
Figurino: Marilda Fontes

Esmeralda é um balé inspirado no livro Notre-Dame de Paris (também conhecido como O Corcunda de Notre Dame), escrito em 1831 por Victor Hugo (1802-1885). A obra foi apresentada pela primeira vez em 1844 por Jules Perrot (1810-1892) e, em 1886, Marius Petipa (1818-1910) a revisitou e incluiu novos elementos. Esmeralda conta a história de uma cigana que se apaixona por Phoebus, um oficial da guarda francesa, na Paris do século XV. Entre as dificuldades do casal apaixonado em viver esse amor, estão a noiva do oficial, uma jovem da alta sociedade, e a obsessão pela cigana do homem mais poderoso da Paris. Neste pas de deux, Esmeralda e Phoebus comemoram a liberdade e a possibilidade de viver o amor.

Mamihlapinatapai (2012)

Coreografia: Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro
Músicas: Te Amaré Y Después, de Silvio Rodrígues cantada por Marina de La Riva; No Se Nada, de Rodrigo Leão; Tema Final, de Cris Scabello; As Rosas não Falam, de Cartola e Grupo Planetangos
Iluminação: Joyce Drummond
Figurino: Cláudia Schapira

Um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age. Este é o significado de Mamihlapinatapai, palavra indígena originária da língua yaghan, de uma tribo da Terra do Fogo. O coreógrafo Jomar Mesquita utiliza elementos descontruídos da dança de salão para criar a peça, com movimentos que tratam da relação entre homens e mulheres.

Serviço

Trick Cell Play, Pas de Deux de Esmeralda & Mamihlapinatapai
São Paulo Companhia de Dança
Dias 25 e 26 de fevereiro de 2022
Sexta, às 20h; sábado, às 19h30
Local: Teatro Municipal – Sala Palma de Ouro
Rua Prudente de Moraes, 580 – Salto/SP
Ingresso: Grátis (Retirada de ingressos 1 hora antes dos espetáculos na bilheteria)
Capacidade física: 342 lugares (limitada a 70% da ocupação total do espaço)

Oficina Repertório em Movimento

Atividade ministrada pelo gerente de Ensaio da SPCD, Milton Coatti
Dia 26 de fevereiro
Sábado, às 10h
Local: Sala Giuseppe Verdi/Teatro Verdi (Rua José Galvão, 104 – Salto/SP)
Inscrições gratuitas via Secretaria de Cultura de Salto pelo e-mail cultura@salto.sp.gov.br

Palestra Repertório SPCD

Atividade ministrada pela diretora da Companhia, Inês Bogéa
Dia 26 de fevereiro
Sábado, às 19h
Local: Teatro Municipal – Sala Palma de Ouro (Rua Prudente de Moraes, 580 – Salto/SP)
Inscrições gratuitas na bilheteria no Teatro

Deixe um comentário