Prêmio Desterro – 5° Festival de Dança de Florianópolis
Bailarinos, grupos, companhias, escolas e academias do Brasil e do exterior já podem se inscrever no processo seletivo do Prêmio Desterro – 5° Festival de Dança de Florianópolis, que ocorrerá de 21 a 24 de agosto, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). A premiação total de R$ 22 mil será distribuída entre os melhores bailarino e bailarina, os vencedores de cada gênero de dança, o grande campeão e o destaque do evento.
Serão aceitos trabalhos de balé clássico, balé clássico de repertório, dança contemporânea, dança de salão tradicional, dança de salão contemporânea, danças populares, danças urbanas, jazz e sapateado, que concorrerão em três categorias: júnior (nascidos em 2001 e 2002), sênior (nascidos de 1997 a 2000) e adulto (nascidos até 1996). Os subgêneros estão divididos em solo masculino e feminino, duo e conjunto.
A inscrição é limitada a apenas uma coreografia em cada combinação de gênero, subgênero e categoria. Por exemplo: um jazz/solo/adulto, um jazz/solo/sênior, um jazz/solo/júnior e assim por diante. As apresentações de solos e duos não podem ultrapassar três minutos e as de conjunto cinco minutos.
Os candidatos devem postar as fichas das coreografias no site www.premiodesterro.com.br, até 12 de junho. Já os respectivos vídeos podem ser enviados tanto via online (upload), até a mesma data, quanto por Sedex, até o dia 10 de junho (valendo a data do carimbo dos Correios). Endereço: Caixa Postal 10240, Florianópolis/SC, CEP 88062-970. A relação dos selecionados será divulgada até 27 de junho. Apenas estes pagarão taxa e remeterão os demais documentos exigidos até 16 de julho, por Sedex.
Os custos de inscrição por bailarino são:
*Conjunto: R$ 30
*Duo: R$ 50
*Solo: R$ 80
*Assistentes, diretores e coordenadores: R$ 20, independentemente do número de coreografias inscritas
*Coreógrafos: isentos
Estes valores correspondem à participação dos bailarinos em apenas uma coreografia. Quem dançar em outro trabalho deverá pagar nova taxa, integralmente.
Novidades
A edição 2014 terá um dia a mais na programação para evitar sessões de espetáculos longas, como aconteceu nos últimos dois anos, devido à grande quantidade de coreografias aprovadas. “Cresceu o número de trabalhos de qualidade, confirmando o prestígio adquirido pelo evento no Brasil afora”, constata o diretor Daniel Pozzobon. “Essa dinâmica é um cuidado que o festival tem para com o público e os competidores, conforme a demanda. Um equilíbrio entre a síntese das apresentações, o melhor aproveitamento para quem paga o ingresso e o bem-estar dos bailarinos”, comenta o também diretor Carlos Eduardo de Andrade sobre a flexibilidade da agenda.
Os gêneros competitivos continuam sendo nove, porém houve modificações para readequar ou reposicionar as coreografias dentro das coordenadas do Prêmio Desterro. Nas danças populares não haverá mais o subgênero solo, por causa da pouca procura e pela falta de diversidade de estilos que têm sido inscritos.
Os sapateados folclóricos e étnicos migraram obrigatoriamente para as danças populares. “Muitos deles vêm no meio da dança tradicional e não podem ser julgados só pelo sapateado. Tem toda a questão da fidelidade e pesquisa folclórica que deve ser avaliada pelo olhar do tradicionalismo e não do ineditismo e criatividade do tap dance”, justifica Bia Mattar, diretora artística e coprodutora do evento por meio da associação cultural Grupo Patibiribia.
Não será mais permitido grand pas de deux no balé clássico de repertório porque extrapola o limite de tempo estabelecido e a participação é pequena. Segundo Carlos Eduardo, “apesar dos nossos padrões, sempre respeitamos a duração das obras. Mas o número de inscrições é baixo”. A alternativa sugerida por Bia para estas criações, que geralmente levam cerca de 10 minutos, é exibir “trechos separadamente no pas de deux ou nos solos masculinos e femininos”.
O trio não é mais considerado subgênero para efeito de premiação, mas os espetáculos desta natureza continuarão a ser aceitos e disputarão como conjunto. A medida segue uma tendência adotada em festivais do mundo todo em função dos poucos trabalhos concebidos com esta formação.
Para facilitar a entrada de conjuntos que não se enquadravam no regulamento por causa da disparidade etária de seus integrantes, foi liberado o percentual de dançarinos com idade pertencente à categoria anterior. Assim, a categoria adulto pode absorver número ilimitado de dançarinos da sênior; a categoria sênior pode receber até 30% da adulto e número ilimitado de dançarinos da júnior; e a categoria júnior pode ter até 30% de dançarinos da sênior. “O bailarino não deve ter seu potencial restringido se é capaz de competir no mesmo nível dos mais velhos”, argumenta Carlos Eduardo.
Avaliação e premiação
O cronograma de apresentações é setorizado de acordo com os gêneros:
*Dia 21: balé clássico, balé clássico de repertório e dança contemporânea – solos júnior, sênior e adulto; duos e conjuntos júnior e sênior
*Dia 22: balé clássico, balé clássico de repertório e dança contemporânea – duos e conjuntos adulto
*Dia 23: dança de salão tradicional, dança de salão contemporânea e danças urbanas
*Dia 24: jazz, sapateado e danças populares
Profissionais de reconhecimento nacional na área da dança formarão a comissão julgadora que apontará os três primeiros colocados nos subgêneros solo feminino e masculino, duo e conjunto, em todos os nove gêneros, nas três categorias (júnior, sênior e adulto).
Para compor a nota média, serão somadas as pontuações intermediárias, descartando-se a maior e a menor delas – exceto se for concedida por um jurado especialista no gênero, mantendo-se válida para o cálculo. O primeiro lugar será o que atingir a maior média acima da nota 9; o segundo, a média imediatamente inferior ao primeiro lugar e acima da nota 8; e o terceiro, a média imediatamente inferior ao segundo lugar e acima da nota 7. Todos receberão troféus pela classificação.
O grupo ou bailarino que conquistar a maior pontuação em cada um dos nove gêneros receberá R$ 1 mil em dinheiro e mais um troféu. Os melhores bailarino e bailarina ganharão R$ 500 cada um. Todos os participantes, mesmo não alcançando classificação, poderão ser indicados a um prêmio especial de R$ 2 mil, que será outorgado a um dançarino, grupo, escola, figurinista, ensaiador, coreógrafo ou conjunto de obra que venha a ser destaque no evento. E ao campeão do festival será concedido o Prêmio Desterro, no valor de R$ 10 mil. A escolha será feita por um júri composto por integrantes das comissões julgadora e organizadora.
Além dos prêmios em dinheiro, o evento oferece algumas oportunidades aos classificados. Os primeiros colocados em cada gênero/subgênero/categoria terão vaga garantida para se apresentar na edição seguinte com coreografia de igual combinação, sem necessidade de seleção. Já os melhores de cada gênero, automaticamente, ganharão direito de concorrer no Passo de Arte – Competição Internacional de Dança, que ocorrerá em julho de 2015, em Indaiatuba (SP), porém, deverão adaptar-se ao regulamento e pagar taxa de inscrição.
A parceria exclusiva para Santa Catarina com a etapa nacional do Youth America Grand Prix (YAGP), iniciada ano passado, está mantida. Por intermédio dela, serão indicados até quatro bailarinos entre todos os participantes do Prêmio Desterro com idade máxima de 19 anos para a seletiva do YAGP Brasil, no próximo semestre, em São Paulo. Os escolhidos serão isentos de taxa de inscrição, ganharão passagens e hospedagem durante a sua realização e concorrerão a vagas para disputar a final, em abril de 2015, em Nova York, onde os vencedores serão premiados com bolsas de estudos nas melhores escolas de dança da Europa e dos Estados Unidos.
Prêmio Desterro online:
Site: www.premiodesterro.com.br
Facebook: facebook.com/festivaldedanca
Twitter: @premiodesterro
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