Ícone do site Agenda de Dança

Grupo Zumb.boys divulga agenda de apresentações do Projeto Redes

O que se rouba
Foto: Kelson Barros

Com o projeto Redes, contemplado no 21° Edital de Fomento à Dança de São Paulo, o Grupo Zumb.boys realiza uma temporada de apresentações do espetáculo O QUE SE ROUBA em diversos espaços da cidade de São Paulo com entrada gratuita. O grupo vem se destacando ao realizar um trabalho incrível feito por b-boys, que valoriza a cultura de danças urbanas, fortalece a cena do breaking e propõe através da dança, importantes reflexões sobre a sociedade. Imperdível!

Contemplado pelo 21° Edital de Fomento à Dança de São Paulo com o projeto REDES, o grupo dá continuidade ao seu trabalho. Como parte das ações deste grande projeto, apresenta o espetáculo O QUE SE ROUBA em diversos espaços da cidade de São Paulo, com entrada gratuita. Após passarem pela Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes e Teatro Arthur de Azevedo, o grupo agora se apresenta no Teatro Flávio Império, nos dias 31 de março, 01 e 02 de abril. Depois a temporada segue com apresentações no CEU Perus, CEU Inácio Monteiro, CEU Caminho do Mar, Fábrica de Cultura Curuçá, CEU Quinta do Sol e Teatro Sergio Cardoso.

Paralelo às apresentações o grupo inicia outra ação do projeto chamada “Lá em casa”, que propõe um encontro informal para dialogar sobre pesquisa continuada e assuntos que giram entorno dos modos de produção em dança, trazendo óticas plurais e possibilitando um encontro de criadores para discutir processos e procedimentos ao se pensar dança.

O QUE SE ROUBA faz uma análise, através da dança, sobre o desejo de ‘querer ter’ do ser humano, a necessidade de pertencer a algum lugar, de ser parte de algo. Os vários tipos de bens materiais e imateriais que podem ser roubados. Ideias, amores, educação, direitos humanos. Propõe uma reflexão sobre o surgimento dessa necessidade tão grande de ter para si, alguma coisa ou até mesmo alguém. De onde vem o incentivo ao consumismo, que acaba sendo a maior motivação para o roubo. O cenário é o de uma prisão imaginária que remete o público às várias prisões imateriais com as quais lidamos no cotidiano: “Você não está preso fisicamente, mas está preso a um modo de existir, que muitas vezes não te permite arriscar e se libertar de amarras abrigadas em demarcações invisíveis.” – complementa Márcio.

A pesquisa para a criação deste espetáculo foi uma continuidade do processo de criação da montagem anterior chamada Ladrão, que estreou em 2014, onde o grupo, partindo do interesse na movimentação urbana e como explorar o espaço cênico tendo a cidade como referência, se aproximou de indivíduos que tinham por escolha um comportamento específico que fugisse dos padrões estabelecidos em sociedade: o ladrão. Surgiram então questões sobre o que determina essas ações e o contexto de um infrator foi usado como fio condutor para uma investigação corporal. O segundo passo, foi aprofundar a análise sobre os questionamentos levantados. Contemplado pelo 17° Edital de Fomento à Dança de São Paulo, o grupo deu continuidade a pesquisa anterior sobre o ladrão, observando o mesmo tema, sobre uma nova perspectiva. Deparou-se com angústias e reflexões que ganharam espaço, e se tornaram necessárias como questionamentos no processo de construção da obra.

“A nossa intenção é expor tudo o que pode ser roubado e não nos ater apenas aos roubos materiais. Roubos imateriais certamente são roubos concretos e de reverberações tão “violentas” quanto qualquer outro. O rouba das possibilidades é um grande exemplo. Quando a sociedade diz a um indivíduo onde ele precisa chegar, mas não apresenta condições e recursos para que ele possa ir, como uma educação de qualidade, hospitais, segurança pública, cultura pública, ela está roubando o desenvolvimento desse indivíduo” – explica Márcio Greyk, diretor do grupo Zumb.boys.

O Grupo Zumb.boys vem apresentando um trabalho inédito na cena do breaking e hip-hop, expandindo as possibilidades de investigação corporal e corroborando com novas estruturas de pensamento criativo, valorizando a cultura de danças urbanas, fortalecendo a cena e elevando seu patamar de pesquisas nessa modalidade. O grupo surgiu em 2007, com a proposta do diretor Márcio Greyk de criar uma linha de pesquisa nas danças urbanas, transformando a ideia de ser uma dança apresentável apenas nas ruas, para ser levada aos palcos, através de uma estrutura de pesquisa, produção e criação. O grupo traz em sua formação atual os bailarinos Danilo Nonato, David Castro, Márcio Greyk, Eddie Guedes e Guilherme Nobre, que possuem diferentes históricos na dança contemporânea, participando inclusive do processo criativo de importantes companhias como OMSTRAB, Cia. de Dança, Teatro Ivaldo Bertazzo e entre outros.

Se você ainda não conhece o trabalho deste grupo, não perca esta oportunidade de ser surpreendido por um espetáculo forte e poético. Mais informações em: www.facebook.com/grupozumbboys / www.zumbboys.com / www.instagram.com/zumb.boys.

SINOPSE

O QUE SE ROUBA faz uma analise sobre o desejo de querer ter do ser humano, a necessidade de pertencer a algum lugar, de ser parte de algo. Os vários tipos de bens materiais e imateriais que podem ser roubados. As ideias, os amores, a educação e os direitos humanos. Propõe uma reflexão sobre o surgimento dessa necessidade tão grande de ter para si, alguma coisa ou até mesmo alguém. De onde vem o incentivo ao consumismo, que acaba sendo a maior motivação para o roubo.

FICHA TÉCNICA

Direção Geral: Márcio Greyk
Intérpretes Criadores: Danilo Nonato, David Castro, Márcio Greyk, Eddie Guedes e Guilherme Nobre
Estagiário: Igor Souza
Consultoria de pesquisa: Ana Teixeira
Professores de Técnicas: Flávio Rodrigues, Hugo Campos e Maristela Estrela
Figurinos: João Pimenta
Trilha sonora: Ana Fridman com adaptação de Eder Rocha
Operador de som: Alex Araújo
Design de Luz: Alexandre Zullu
Técnico de Iluminação: Renato Lopes
Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini
Produção: Kelson Barros [Cazumbá Produções Artísticas]

SERVIÇO

O Que se Rouba
Grupo Zumb.boys
De 31 de março até 02 de abril de 2017
Sexta e sábado, às 20h, Domingo, às 19h
Local: Teatro Flávio Império
R. Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaiba – São Paulo/SP
Ingresso: Grátis
Duração: 45 minutos
Classificação: 10 anos

Próximas apresentações:

04 de abril – terça-feira – 10h e 15h00
CEU Perus – Rua Bernardo José Lorena, s/n – Vila Fanton.

06 de abril – quinta-feira – 10h e 15h00
CEU Inácio Monteiro – R. Barão Barroso do Amazonas, S/N – Cohab Inácio Monteiro.

11 de abril – terça-feira – 10h e 15h00
CEU Caminho do Mar – Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 5241 – Vila do Encontro

27 de abril – quinta-feira – 14h30
Fábrica de Cultura Curuçá – R. Pedra Dourada, 65 – Jardim Robru.

02 de maio – terça-feira – 10h e 15h00
CEU Quinta do Sol – Av. Luiz Imparato, 564 – Parque Cisper.

16 e 17 de maio – terça e quinta-feira – 20h00
Teatro Sergio Cardoso – R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista

Sair da versão mobile