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Grupo Contemporâneo de Dança Livre realizar apresentações e oficinas em Viçosa e Uberlândia (MG)

Grupo Contemporâneo de Dança Livre_1

O Grupo Contemporâneo de Dança Livre, originário de Belo Horizonte (MG) continua no mês de Junho a “Circulação Giz em pedaços e Sopro”, projeto contemplado pelo Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais – Circulação de Espetáculos Cênicos da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Serão realizadas, neste mês, apresentações do espetáculo “Giz em pedaços” e da performance “Sopro” e uma oficina – “Hidrografias Urbanas – Improvisação e o Espaço Urbano”, nas cidades de Viçosa (MG) e Uberlândia (MG). O Grupo Contemporâneo de Dança Livre trabalha com processos colaborativos, pesquisa e criação em dança contemporânea para palco e rua desde 2010 e é formado por artistas/criadores com formações artísticas distintas, buscando investigar a dança a partir de relações e experiências entre corpos. O grupo já participou de diversos festivais e projetos no Brasil e em países como Inglaterra, Escócia, Argentina, Portugal, França e Bélgica. Atualmente é formado pelos artistas Duna Dias, Heloisa Rodrigues, Leonardo Augusto, Marcelo Henrique e Socorro Dias.

Confiram a programação geral da circulação deste mês:

Viçosa – De 10 a 12 de Junho

Oficina
10 e 11 de Junho
Prédio da Dança UFV – Estúdio 3 | Sexta, 14h às 17h e Sábado, 9h à 12h
Gratuito mediante inscrição prévia pelo email: gcdl.mg@hotmail.com

Giz em pedaços
11 e 12 de Junho | Espaço Cultural Fernando Sabino | Sábado, 20h e Domingo, 19h. Gratuito.

Sopro
12 de Junho | Praça da Matriz | 11h | Gratuito.

Uberlândia – De 17 a 19 de Junho

Oficina
17 e 18 de Junho | Prédio da Dança UFU | Sexta, 14h às 17h e Sábado, 9h à 12h
Gratuito mediante inscrição prévia pelo email: gcdl.mg@hotmail.com

Giz em pedaços
18 e 19 de Junho | Teatro Rondon Pacheco | Sábado, 20h e Domingo, 19h | Ingressos: 10,00 (Inteira) e 5,00 (Meia). Ingressos à venda pelo site Mega Bilheteria

Sopro
19 de Junho | Praça Tubal Vilela | 11h | Gratuito.

Ementa da oficina “Hidrografias Urbanas – improvisação e o espaço urbano”

Tendo como premissa que o espaço urbano e nosso corpo estão em constante diálogo – sem corpo não há espaço e sem espaço não há corpo e que tanto nosso corpo como o espaço urbano são atravessados por acontecimentos, formando uma rede de ambiências e corporalidades, a proposta desta oficina é pensar como a improvisação em dança em um espaço urbano potencializa essas relações, pondo em contato o cotidiano inesperado e as possíveis transformações que o espaço e o corpo dançante/improvisador podem gerar.

O objetivo da oficina é, com foco na improvisação em dança, pensar o corpo e o espaço urbano como uma rede hidrográfica e em constante movimento, gerando sobreposições de relações, sentidos e imagens através do tempo. Durante a oficina, serão desenvolvidas experimentações de improvisação em dança e discussões sobre as relações entre corpo e o espaço urbano. Ao término das experiências, será proposta uma vivência no espaço público com todos os participantes a partir das experiências e relações construídas na oficina.

GIZ EM PEDAÇOS

Livremente inspirado pelo livro “O jogo da amarelinha” de Júlio Cortázar, o espetáculo “Giz em Pedaços” lida com o absurdo e a vertigem do cotidiano por meio de sutilezas distorcidas que são construídas tanto pelos intérpretes como pelo espectador. O tempo como o espaço vazio entre os acontecimentos se unem ao desespero perante a desorientação gerada pela falta de lógica dos fatos e a incessante busca do homem por alguma coisa.
Os intérpretes/ personagens são como pêndulos: peças móveis, formadas por corpos suspensos em um constante vai e vem. Multiplicidade, fragmentação, jogo. Todos podem tentar chegar ao céu. “Giz em pedaços” já realizou temporada em Belo horizonte, Rio de Janeiro e Lisboa.

SOPRO

“Sopro” dialoga com os sentidos e sensações presentes entre a relação do corpo com o espaço através de uma improvisação estruturada desenvolvida em um processo colaborativo de criação. Essas relações são desenvolvidas a partir de um jogo, onde alguns de seus participantes são privados do sentido da visão e passam a ser vulneráveis aos acontecimentos do ambiente e aos estímulos realizados por todos os participantes. Assim, “Sopro” trabalha com a ideia de reciprocidade da visão: se podemos ver, também podemos ser vistos, de modo que tomamos consciência do olhar do outro. O que é visto pelo corpo não depende apenas da visão, mas onde este corpo está e como, relativo a sua posição no tempo e no espaço, sendo a percepção o foco deste trabalho de dança. Já foi apresentado em Belo Horizonte, Curitiba, Lisboa e Paris.

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