O Grupo Contemporâneo de Dança Livre realiza no mês de Setembro apresentações gratuitas do espetáculo “Sopro” em quatro diferentes praças da regional Riacho e oferece, também gratuitamente, a oficina “Hidrografias Urbanas – Improvisação e o espaço urbano” – projeto aprovado e realizado através do Fundo Municipal de Cultura de Contagem. As apresentações acontecerão nos dias 03, 10, 11 e 18 de Setembro, às 10h30 nos sábados e às 11h nos domingos, nas praças Marília, Rio Volga, Carlos Luz e Piau. A oficina acontecerá nos dias 23 e 24 de Setembro (sexta de 14h às 17h e sábado de 9h à 12h) no Espaço das Artes e as inscrições são gratuitas através do email: gcdl.mg@hotmail.com.
O Grupo Contemporâneo de Dança Livre trabalha com processos colaborativos, pesquisa e criação em dança contemporânea para palco e rua desde 2010 e é formado por artistas/criadores com formações artísticas distintas, buscando investigar a dança a partir de relações e experiências entre corpos. O grupo já participou de diversos festivais e projetos no Brasil e em países como Inglaterra, Escócia, Argentina, Portugal, França, Bélgica e México. Atualmente é formado pelos artistas Duna Dias, Heloisa Rodrigues, Leonardo Augusto, Marcelo Henrique e Socorro Dias.
CONFIRAM A PROGRAMAÇÃO GERAL
Sopro
03 de Setembro | Praça Marília | 10h30 | Gratuito.
10 de Setembro | Praça Rio Volga | 10h30 | Gratuito.
11 de Setembro | Praça Carlos Luz | 11h | Gratuito.
18 de Setembro | Praça Piau | 11h | Gratuito.
Oficina “Hidrografias Urbanas – Improvisação e o espaço urbano”
23 e 24 de Setembro | Espaço das Artes – Rua Presidente Kennedy, 235 – Centro | Sexta, 14h às 17h e Sábado, 9h à 12h.
Inscrições pelo e-mail: gcdl.mg@hotmail.com
RELEASE SOPRO
“Sopro” dialoga com os sentidos e sensações presentes entre a relação do corpo com o espaço através de uma improvisação estruturada desenvolvida em um processo colaborativo de criação. Essas relações são desenvolvidas a partir de um jogo, onde alguns de seus participantes são privados do sentido da visão e passam a ser vulneráveis aos acontecimentos do ambiente e aos estímulos realizados por todos os participantes. Assim, “Sopro” trabalha com a ideia de reciprocidade da visão: se podemos ver, também podemos ser vistos, de modo que tomamos consciência do olhar do outro. O que é visto pelo corpo não depende apenas da visão, mas onde este corpo está e como, relativo a sua posição no tempo e no espaço, sendo a percepção o foco deste trabalho de dança. Já foi apresentado em Belo Horizonte, Curitiba, Lisboa, Paris e Cidade do México.
Ementa da oficina “Hidrografias Urbanas – improvisação e o espaço urbano”
Tendo como premissa que o espaço urbano e nosso corpo estão em constante diálogo – sem corpo não há espaço e sem espaço não há corpo e que tanto nosso corpo como o espaço urbano são atravessados por acontecimentos, formando uma rede de ambiências e corporalidades, a proposta desta oficina é pensar como a improvisação em dança em um espaço urbano potencializa essas relações, pondo em contato o cotidiano inesperado e as possíveis transformações que o espaço e o corpo dançante/improvisador podem gerar.
O objetivo da oficina é, com foco na improvisação em dança, pensar o corpo e o espaço urbano como uma rede hidrográfica e em constante movimento, gerando sobreposições de relações, sentidos e imagens através do tempo. Durante a oficina, serão desenvolvidas experimentações de improvisação em dança e discussões sobre as relações entre corpo e o espaço urbano. Ao término das experiências, será proposta uma vivência no espaço público com todos os participantes a partir das experiências e relações construídas na oficina.