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Coletivo Cida apresenta espetáculo Estado Transitório neste fim de semana

Crédito da foto: Brunno Martins

Com um elenco não-hegemônico, formado por artistas com e sem deficiências, o Coletivo CIDA (RN) está realizando uma série de lançamentos especiais para comemorar os cinco anos de resistência em solo potiguar. No último domingo, o grupo estreou o novo trabalho “DO OUTRO LADO DO AVESSO”, e estreia no próximo domingo (7), a remontagem do espetáculo “ESTADO TRANSITÓRIO”.

Fundado por Arthur Moura, René Loui e Rozeane Oliveira o Coletivo CIDA é um núcleo artístico de dança contemporânea e performance, fundado no ano de 2016 por jovens artistas emergentes das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, com objetivo da profissionalização e subsistência através da dança.

“Atravessados pelos impactos da tecnologia trazidos devido ao cenário pandêmico, estamos utilizando ainda mais as tecnologias assistivas como propulsão criativa, redescobrindo as relações entre artista e público, agora, prioritariamente mediadas pelas telas. Desenvolver eventos, ações formativas e produções por meio de ferramentas comunicacionais acessíveis,  é uma vontade que acompanha o coletivo CIDA desde sua criação e que agora, graças à soma de muitos esforços, se torna possível”,  pontua Arthur Moura, um dos idealizadores do Coletivo CIDA.

A programação comemorativa dos lançamentos, que começou no último domingo (31), segue até o dia 28 de novembro, sempre aos domingos o Coletivo CIDA realiza um novo lançamento, que fica ao ar por 48h.

ESTADO TRANSITÓRIO

Dando sequência à programação, no dia 7 de novembro, está a exibição da remontagem de ESTADO TRANSITÓRIO, espetáculo criado no ano de 2018 como uma peça coreográfica com assinatura de René Loui e Rozeane Oliveira. Sua remontagem, agora vem pensada pelas vias de uma produção audiovisual de dança com recursos de acessibilidade comunicacional, através de LIBRAS e audiodescrição. Mainá Santana e Diogo Ricardo são convidados para se unirem a René e Rozeane, para que assim, juntos sejam o corpo desta nova produção.

A obra, também conta com a parceria da Ilha Deserta Filmes e assim como as demais produções do CIDA, ESTADO TRANSITÓRIO conta com recursos de acessibilidade comunicacional.

Fragilidade, vulnerabilidade e ao mesmo tempo resistência, são alguns dos estímulos coreográficos utilizados para a criação do espetáculo Estado Transitório, que se concretiza como uma metáfora sobre a vida do artista independente. A obra traz à tona, por meio da linguagem subjetiva da dança produzida pelo Coletivo CIDA, as realidades, instabilidades e identidades de quatro artistas pretos, residentes da cidade de Natal.

Este projeto conta com recursos da Lei Aldir Blanc – Rio Grande do Norte por meio da Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal do Brasil

Somando forças com outros artistas

“A ficha técnica de cada um destes novos trabalhos que estão sendo lançados, contam com incríveis profissionais do Rio Grande do Norte ou de diversas outras localidades com quem temos a honra de compartilhar experiências criativas.” declara René, outro dos idealizadores do Coletivo.

Uma das forças a que se soma ao Cida, é o Itaú Cultural. Parceiro de outros lançamentos do grupo como Maré Versão Virtual e Acessível, a Instituição contribui no dia 14 de novembro, com o lançamento ao vivo do livro acessível Dança – Residências Artísticas e Composição em Tempo Real, dentro da programação da “Mostra Dança agora: movendo tempos e trajetórias” do Itaú Cultural com participação do autor René Loui e mediação crítico de dança Daniel Kairoz. A obra apresenta, de modo poético, inclinações, diálogos e tangência dos processos criativos do autor René Loui dentro do Coletivo CIDA.

O Grupo Cena 11 é outra potência que mistura seu jeito de criar com o coletivo sediado em Natal.  Sediado no sul do Brasil, em Florianópolis (SC), o Cia de Dança é considerado uma das mais importantes companhias de dança contemporânea do país. Com interlocução coreográfica e dramatúrgica de Alejandro Ahmed, diretor do Cena 11,  o fragmento de processo da obra “PROTOCOLOS PANDÊMICOS DE DANÇA”, a ser exibido dia 21 de novembro, convida o público para compartilhar impressões e depoimentos diversos, que sirvam como estímulo coreográfico para o desenvolvimento de uma obra híbrida, que a posteriori pretende a mistura dos meios digitais aos presenciais.

Finalizando as ações de comemoração e participações especiais, no dia 28 de novembro será realizado o lançamento de CORPOS TURVOS, espetáculo com pesquisa iniciada no ano de 2019, a partir da Residência Artística na Odisha Biennale, na Índia. A obra inicialmente pensada como um espetáculo solo para os formatos presenciais, se concretiza em 2021, a partir de uma residência artística virtual entre René Loui e Jussara Belchior (SC), dois pesquisadores das diferenças na dança.

Todas as informações sobre os lançamentos podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do COLETIVO CIDA. Acesse: www.coletivocida.com.br ou acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida

Serviço / Programação

Coletivo Cida Celebra 5 anos
Dia 07 de novembro às 20h:
– Lançamento da nova versão do espetáculo Estado Transitório. No YouTube.
Dia 14 de novembro às 16h:
– Lançamento do Livro – Dança Residências Artísticas e Composição em Tempo Real, na Mostra de Dança do Itaú Cultural, exclusivamente através do Sympla/Zoom do Itaú Cultural.
Dia 21 de novembro às 20h:
– Estreia do fragmento do espetáculo PROTOCOLOS PANDÊMICOS DE DANÇA
Dia 28 de novembro às 20h:
– Exibição do espetáculo CORPOS TURVOS.
Mais informações: www.coletivocida.com.br / Instagram: @coletivocida

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