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Cisne Negro Cia de Dança apresenta Ziggy e a estreia A Luz Que Há Em Ti… no Teatro J. Safra

O Teatro J. Safra é palco para a estreia do novo espetáculo da Cisne Negro Cia de Dança, A luz que há em ti…, com coreografia de Roberto Amorim e música de Johann Sebastian Bach. No mesmo programa o público confere ainda o espetáculo Ziggy – Tributo a David Bowie!, com coreografia de Mário Nascimento. As apresentações acontecem dias 07 e 08 de julho, com ingressos a partir de R$ 5,00.

Sobre A luz que há em ti… (Estreia – 2018)

Coreografia e Concepção: Roberto Amorim
Música: Johann Sebastian Bach
Figurinos: Balletto
Assistente de Coreografia: Patrícia Alquezar
Desenho de Luz: Roberto Amorim
Duração: 13’

A capacidade de percepção do mundo e das pessoas se dá pela luz que é refletida em nós e para dentro de nós. Revelação, conhecimento e, sobretudo, Autoconhecimento.

A percepção que se tem de si através da luz que há no outro. Esse é o viés desse trabalho coreográfico. Determinar a própria compreensão de suas formas, gostos, comportamentos, através da observação do próximo. A luz e o conhecimento de nossos pares nos explicam e nos trazem mais discernimento sobre nós.

Usando da linguagem contemporânea e explorando os recursos cênicos com os corpos dos intérpretes, suas relações consigo, com o espaço e entre si.

“A luz que há em ti” estabelece um diálogo e uma proposta estética impar, propondo reflexões sobre autoconhecimento, assim como a postura e a evolução do homem contemporâneo.

A trilha sonora é de Johann Sebastian Bach. Em março de 2018 foi comemorado 333 anos de seu nascimento.

Sobre Roberto Amorim – Coreógrafo

Bailarino, diretor e coreógrafo. Fundador da Sopro Cia. de Dança ao lado de Tatiana Portella, criador da metodologia da técnica de dança contemporânea “JORAM”. Iniciou seus estudos na Escola Municipal de Bailados (EDASP), SP. Como bailarino clássico participou de grandes obras como: O Pássaro Azul, O Corsário, La Bayadere, O Quebra-Nozes, Paquita, Pássaro de Fogo, entre outras. Seu diploma teve o reconhecimento do MEC. Dançou com o Balé de Hamburgo na Alemanha, dançou no Ballet Stagium atuando como bailarino e maitre de dança contemporânea durante 8 anos, foi bailarino do Balé da Cidade de São Paulo durante 5 anos. Trabalhou e dançou obras dos coreógrafos: Ohad Naharin, Itizik Galili, Décio Otero, Luis Arrieta, Jhon Neymaier, Sandro Borelli, Mário Nascimento, Pedro Costa, Rosani Garcia, Ricardo Ordonez, Yoko Okada, Ismael Guiser entre outros.

Viajou por toda a Europa dançando e ministrando oficinas. Foi contemplado em diversos festivais de dança como Bailarino e Coreógrafo. Com a Sopro Cia. de Dança conquistou o V Prêmio Jovem Brasileiro e realiza turnês por todo o Brasil e exterior. Ministra aulas de Dança contemporânea para a Sopro Cia de Dança e para Cisne Negro Cia de Dança, além de ministrar oficinas e coreografar para Companhias e Grupos de Dança de todo o Brasil.

Sobre Ziggy – Tributo a David Bowie! (2016)

Coreografia: Mário Nascimento
Música: David Bowie (Compilação Mário Nascimento)
Figurinos: Fábio Namatame
Assistente de Coreografia: Patrícia Alquezar
Projeto de Luz: Eduardo Ferreira Paes Júnior e Mário Nascimento
Visagismo de Maquiagem: Chloé Gaya
Duração: 42’

“…Esta coreografia, antes de um tributo a David Bowie é um tributo a Hulda Bittencourt, que, ao lado de seu marido Edmundo Bittencourt, impulsionou o início de minha carreira profissional dentro da CISNE NEGRO CIA. DE DANÇA. Posteriormente, alcei novos vôos, até criar minha própria Companhia e alicerçar meu trabalho como coreógrafo. Quase 20 anos depois, sou surpreendido pelo convite e olhar visionário de Hulda Bittencourt para coreografar “David Bowie”. Outros achariam ousado demais coreografar este grande artista eclético da música internacional, mas Hulda e eu temos em comum com ele a essência de sua alma de artista inquieto, atemporal e de vanguarda, ONDE TUDO É POSSÍVEL ÀQUELE QUE CRIA!”
(Mário Nascimento)

Este novo trabalho é baseado na discografia de um dos maiores ícones da música mundial, David Bowie, que dispensa maiores apresentações. Um artista extremamente eclético, inovador, inquieto, muito à frente de seu tempo, que influenciou toda uma geração.

Para a criação desta nova coreografia no ano de 2016, Hulda Bittencourt chamou o renomado coreógrafo, professor e bailarino brasileiro Mário Nascimento que, além de ser um respeitado e premiado nome da DANÇA, assina outras obras do repertório da CISNE NEGRO CIA. DE DANÇA. O convite deveu-se principalmente ao fato do mesmo ser um fã incondicional desse glorioso artista inglês e, consequentemente, um profundo conhecedor de sua obra e ainda, ter uma alma de artista inquietante, sempre em busca de novos caminhos e possibilidades.

Esta obra é um mergulho interpretativo à genialidade de Bowie, que o levou a ser único na sua trajetória pela diversidade de suas aptidões artísticas seja como músico, ator, cantor, compositor, instrumentista, produtor, enfim, um ser humano e um artista multidisciplinar e completo na sua criação e atuação.

Bowie influenciou também grandemente o mundo da moda pelo seu jeito peculiar de seus figurinos e cenários e é um dos artistas mais reverenciados e respeitados deste século.

Para criação dos figurinos, foi convidado um dos mais renomados e reconhecidos figurinistas brasileiros, Fábio Namatame. Este também foi um feliz convite, pois David Bowie tinha uma predileção por figurinistas japoneses, que assinaram grande parte de seu figurino ao longo de sua carreira. Namatame fez uma releitura desses figurinos, focando-se nas tendências dos anos 70 e 80, uma fase “psicodélica”, muito colorida, com combinações inusitadas e cortes diagonais.

Esta obra conta também com o trabalho de visagismo de maquiagem de Chloé Gaya, que traduziu nos rostos dos bailarinos a ousada e andrógena alma de David Bowie.

Sobre Mário Nascimento – Coreógrafo

Antes de se tornar o coreógrafo empenhado em reinventar a linguagem da dança e descobrir suas possibilidades, decifrar-lhe significados e mistérios no universo fluido e cambiante da contemporaneidade, Mário Nascimento percorreu uma longa trajetória, iniciada por volta de 1978, quando se interessou por ballet clássico, dança moderna e jazz. Mas estava determinado a ir além, a buscar novos rumos, direção, para suas inquietações de artista, o que o levou a estudar e aprender com alguns dos ícones mais consagrados da dança como Toshie Kobayashi, Lenie Dale, Fred Benjamin, Redhá Bettenfour, Joyce Kermann, Maiza Tempesta e Tony Abbot.

Dez anos depois, tratava de se aprimorar na Europa, na arte da dança moderna e contemporânea. De volta ao Brasil, vislumbrou possibilidades nas artes marciais e buscou uma compreensão apropriada a sua percepção de coreógrafo, das técnicas de composição de ritmos musicais, o que, de certo modo, definiu e enriqueceu sua linguagem. Talvez por isso, em meados dos anos 90, quando foi assistente de direção e coreógrafo da Cisne Negro Cia. de Dança (São Paulo), dirigida por Hulda Bittencourt, ainda era considerado um artista underground.

Em 1998 recebeu o Prêmio APCA de “Melhor Coreógrafo” pela obra “Escapada” e em 1999, recebeu o prêmio APCA de “Qualidade Artística” pelo trabalho “Arerê”. Desde então, foram muitas coreografias, estréias, turnées, prêmios, além de ter sido professor convidado em inúmeras companhias de dança do Brasil e exterior.

Mário Nascimento coreografou para o Balé da Cidade de São Paulo, Corpo de Dança do Amazonas, Balé do Teatro Castro Alves, Cia. de Dança do Palácio das Artes, Cisne Negro Cia. de Dança, dentre muitas outras companhias em todo o país. Além de coreografar, faz também direção de atores, ministra cursos, workshops e realiza palestras, levando sua arte e sua técnica, além de dirigir, produzir e empresariar seu próprio grupo – Cia Mário Nascimento –, com 19 anos de existência, para o qual ele cria os espetáculos e as coreografias.

Sobe a Cisne Negro Cia. de Dança

A Cisne Negro Cia. de Dança, sob a Direção Artística de Hulda Bittencourt e Dany Bittencourt, considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país, sucesso de crítica e de público completa neste ano de 2018 completa 41 anos de existência olhando para o futuro, sempre pronto para levar a sua inovadora dança aos quatro cantos do planeta!

Entre seus traços marcantes está a diversidade e a inovação e ao longo de sua trajetória, detém alguns dados marcantes: já foi assistida por um público superior a 2,5 milhões de pessoas em aproximadamente 17 diferentes países passando por mais de 400 cidades num total de cerca de 4.000 apresentações com uma média de 100 apresentações/ano.

A Cisne Negro Cia. de Dança acredita que a cultura é uma ferramenta de transformação social, alimento de esperança e sonhos de muitas pessoas, portanto, dentro do seu repertório a Cisne Negro possui obras sócio-educativas, como: “Vem Dançar” – a história da dança através dos tempos, , “Don Quixote e Sancho Pança, Viajando pela Dança”, uma viagem pelas danças tradicionais brasileiras, sob uma ótica contemporânea e “Baobá” obra baseada na história de O Pequeno Príncipe, uma discussão entre o Pequeno Príncipe e um Príncipe afro-brasileiro sobre a sustentabilidade do planeta. Os trabalhos da companhia se inserem dentro do panorama contemporâneo da dança ocidental, e conseqüentemente, desde o início, trabalha com coreógrafos inovadores.

Seus trabalhos já foram apresentados nas principais cidades do Brasil e, na África do Sul, Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, China, Colômbia, Cuba, Escócia, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Moçambique, Paraguai, Tailândia, Uruguai, China e Romênia, o grupo exibiu-se como um modelo de trabalho dentro da dança brasileira, um trabalho construído com profissionalismo e paixão.

Ficha Técnica

Direção Artística: Hulda Bittencourt e Dany Bittencourt
Direção de Ensaios: Dany Bittencourt
Assistente de Ensaios: Patrícia Alquezar
Professores Convidados: Armando Duarte, Boris Storokov, Christian Camus, Daniela Severian, Demis Moretti, Felix Valentim, Gisele Santoro, Henrique Lima, Lorena Merlino, Luciana Vigneron, Márcio Rongetti, Mário Nascimento, Mônica Kodatto, Paula D’Ajello, Sara Mazon, Roberto Amorim, Sérgio Marshall, Simone Ferro, Tereza Augusta, Vladimir Condereche.
Elenco: André Santana, César Dias Cirqueira, Clarissa Braga, Danilo Freitas, Edson Artur, Felipe Silva, Fernando Souza, Giovanna Perez, Isabel Lima, Isabelle Dantas, Luiza Ginez, Mariana Paschoal, Renato Lima, Willian Gásparo.
Estagiárias: Giovanna Melo, Iasmin Ranyele, Luana Ferreira, Luana Volpe
Pianistas: Maria Inês Vasconcellos, Nilza Fernandes, Rosely Chamma
Confecção de Figurinos: Camarim Artigos para Dança – Giselle Bittencourt
Camareira e Coordenadora Figurinos: Anarita Grigório do Nascimento
Visagismo de Maquiagem : Chloé Gaya – Jacques Janine
Fotógrafos: Mauro Turzi, Reginaldo Azevedo, Tomas Kolisch Jr
Responsável Técnico e Operação de Luz: Eduardo Ferreira
Controler: Ivana dos Santos
Assessoria Executiva e Projetos Culturais: Maria Aparecida Fiorentin
Assessoria Internacional Cultural: Fernando Bittencourt Hersan
Assessoria Internacional e Novos Negócios: Maria Fernanda Sáfadi
Assistente Administrativa: Raquel Murano
Médicos: Dr. Afonso Pereira, Dr. João Buarque de Hollanda

Crédito da foto: Tomas Kolisch

Serviço

A Luz Que Há Em Ti… | Ziggy – Tributo a David Bowie!
Cisne Negro Cia de Dança
Dias 07 e 08 de julho de 2018
Sábado, às 21h, Domingo, às 19h
Local: Teatro J. Safra
Rua Josef Kryss, 318 – Barra Funda – São Paulo/SP
Ingresso: R$ 5,00 (meia) até R$ 40,00 (inteira)
Informações: (11) 3611-3042
Classificação: Livre

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