Em 2018 a Cia Mario Nascimento completa 20 anos de trajetória. A ideia de realizar um trabalho para todas as idades já passava pela cabeça de Mario Nascimento, fundador da cia e da bailarina e diretora do espetáculo, Rosa Antuña.
Rosa assinará, pela primeira vez na Cia MN, a direção e a coreografia de Dança de Brinquedo, que conta com a pesquisa de movimento de todo o grupo. Em 2016 dividiu com Mário Nascimento a direção e coreografia do espetáculo “Garrafa Enforcada”, e dirigiu e coreografou o duo “A que Ponto Chegamos”, interpretado pelos bailarinos Eliatrice Gichewski e Fábio Costa.
“É uma oportunidade de aproximar os mais jovens da produção de dança contemporânea. São poucos os grupos que se dedicam a este trabalho de suma importância, afinal, criar para o público infantil é um investimento no trabalho de formação de plateia e sensibilização artística para o futuro. Mas podemos dizer que o espetáculo é para todas as idades”.
“Dança de Brinquedo” traz um pouco da multiplicidade de manifestações da cultura popular que alimentam o universo infantil em todo o país. É importante lembrar que a palavra brinquedo é usada pelos mestres da cultura popular para definir essas manifestações. Além disso, no espetáculo, a influência das danças urbanas também se faz presente delineando e definindo os corpos dos bailarinos.
Para o elenco da Cia Mário Nascimento será a primeira vez em que se trabalha com criação de personagem, uma vez que cada um será um boneco ou boneca com sua história, características, anseios, nome e vida própria. Cada um terá uma organização de movimentos específica que o define. Em cena esses brinquedos construíram relações, enfrentarão desafios e viverão momentos poéticos, buscando uma interação com a plateia. Através da imagem dos brinquedos vivos que dançam, as crianças poderão se aproximar e se familiarizar com o universo da dança contemporânea de uma forma lúdica.
Sinopse
“Dança de Brinquedo” traz um pouco da multiplicidade de manifestações da cultura popular que alimentam o universo infantil em todo o país. É importante lembrar que a palavra brinquedo é usada pelos mestres da cultura popular para definir essas manifestações. Além disso, no espetáculo, a influência das danças urbanas também se faz presente delineando e definindo os corpos dos bailarinos.
Cada bailarino tem uma organização de movimentos específica que o define. Em cena esses brinquedos constroem relações, enfrentam desafios e vivem momentos poéticos, buscando uma interação com a plateia. Através da imagem dos brinquedos vivos que dançam, as crianças poderão se aproximar e se familiarizar com o universo da dança contemporânea de uma forma lúdica.
Cia Mario Nascimento
Criada em São Paulo pelo coreógrafo Mário Nascimento e pelo compositor Fábio Cardia, a Cia MN estreou seu primeiro trabalho, “Escapada”, no Centro Cultural São Paulo, dentro do projeto “Brasil/Portugal — 500 Anos do Descobrimento”, a convite do curador Marcos Bragato em 1998. Pelo trabalho, Mário Nascimento ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como melhor coreógrafo naquele ano. “Escapada” foi levado em turnê para a Alemanha, com apresentações em Hamburgo, na Bienal de Essen e em Colônia, no Zeigen Tanztheater. Recebeu críticas em jornais importantes como o Morgen Post e o Bergedorfer Zeitung. Dois anos depois, no projeto “0 Masculino na Dança”, realizado no Centro Cultural São Paulo, Mário apresentou o espetáculo “Trovador”, com o bailarino e percussionista pernambucano Kiko Ribeiro e o músico paulista Renato Gimenes. “Trovador” foi apresentado em diversas capitais do País, com boa acolhida do público e da crítica. Em 2002 a Cia MN transferiu-se para Belo Horizonte, Minas Gerais.
A partir de então sua intensa atividade permitiu-lhe não só manter um fluxo constante de novos espetáculos, com pelo menos uma estreia por ano, como também consolidar e desenvolver sua linguagem, à medida em que foi incorporando experiências e agregando artistas, como Rosa Antuña, que completa quatorze anos na companhia. Em 19 anos de atividade foram 12 espetáculos que circularam por todo o país e o exterior, angariando diversos prêmios e o reconhecimento do público e da critica. Entre os espetáculos que marcaram a trajetória do grupo podemos destacar Escambo, Escapada, Faladores, Território Nu, Nômade e Zhu.
Mário Nascimento, como coreógrafo, trabalha com uma linguagem muito específica que vem sendo desenvolvida em seus trinta anos de carreira. É uma linguagem poética que incorpora recursos das artes cênicas, da música, do canto e da voz, além da dança de rua, do teatro físico e das artes marciais, sustentada pelas conexões entre som e movimento.
Ficha técnica
Direção e coreografia Rosa Antuña.
Luz: Mário Nascimento
Elenco: Dalton Walisson, Débora Roots, Eliatrice Gischewski, Fabio Costa, Ludmilla Ferrara, Jorge Ferreira, Mari Chalfum, Rayanne Pires
Trilha (compilação): Rosa Antuña
Cenografia: Cia MN
Figurino: Rosa Antuña
Arte: Leo Fernandes e Mário Nascimento
Assessoria de Imprensa: Duda Las Casas
Fotos: Marco Aurélio Prates e Rosa Antuña
Produção: Heri Campos
Apoio: Studio It e Stef Gráfica
Teaser
Serviço
Dança de Brinquedo
Cia Mario Nascimento
Dias 10 e 11 de março de 2018
Sábado e domingo, às 16h
Local: Teatro Marília
Av. Prof. Alfredo Balena, 586 – Centro – Belo Horizonte/MG
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Duração: 50 minutos
Classificação:Livre