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Unity Warriors anuncia novas datas da temporada de estreia de “BASE: uma Corpografia Marginal”

Crédito da foto: Gil Douglas

A dança tem uma capacidade única de expressar emoções e narrativas de maneira visceral. Ao conectar experiências corporais às vivências individuais e coletivas, ela explora a relação entre corpo, memória e espaço, trazendo à tona histórias frequentemente marginalizadas.

Dando voz a essas narrativas por vezes silenciadas e revelando a profundidade das experiências humanas, a Unity Warriors (@unitywarriors_br) estreia o espetáculo “BASE: uma Corpografia Marginal” com apresentações gratuitas em espaços culturais da cidade de São Paulo até o mês de dezembro.

O espetáculo de danças urbanas “BASE: uma Corpografia Marginal” explora a conexão entre corpo, memória e espaço. Através de uma linguagem coreográfica envolvente, revela como nossas experiências são moldadas por histórias e contextos, refletindo a subjetividade de indivíduos frequentemente marginalizados.

Valorizando as “bases” que nos sustentam, o espetáculo convida à reflexão sobre identidade e vivências que nos conectam a diferentes realidades. A performance transcende barreiras físicas, acessando novos significados e reafirmando a importância das raízes que nos formam.

A proposta de concepção de “BASE: uma Corpografia Marginal” se conecta à primeira obra do grupo, “ManoFestAção”, que celebra a cultura hip-hop e aborda questões sociais urgentes, como desigualdade e racismo, e que foi indicada ao Prêmio APCA 2022 de Melhor Elenco de Dança.

“Em “ManoFestAção”, refletimos sobre o cotidiano dos jovens das periferias, enfrentando exclusão social, invisibilidade e frustrações na busca por objetivos. A cada conquista, que na maioria das vezes acontecem a partir dos nossos manifestos, surge a pergunta: o que fazer após ganharmos voz e espaço? Estamos retornando a um ciclo de frustrações sem soluções?”, comenta Igor Souza.

A Unity parte da provocação “O que vem depois do Manifesto?” e, além de aprofundar a pesquisa poética do primeiro espetáculo, se inspira nas vivências das Cypher, as tradicionais rodas das festas de danças urbanas, trazendo uma nova perspectiva às inquietações vivenciadas. Conforme explica Vinicios Silva “Quando reunidos em uma Cypher, estamos buscando conexões, buscando dialogar e fortalecer um fazer que acreditamos, que nos identificamos, um ciclo que faz parte de nós”.

O espetáculo traz para a cena um vocabulário gestual inspirado nas histórias e movimentos das rodas de danças urbanas e populares, vivenciadas por corpos pretos e periféricos. Além desses disparadores corporais, o processo de criação contou com as provocações de Pedro Peu e Silvana de Jesus.

As ações fazem parte do projeto “Break’integração – bolando planos, ampliando percepções e construindo afetos” contemplado pela 34ª edição do Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo.

Criado em 2015 por jovens de Perus e São Miguel Paulista, a Unity Warriors é um dos principais representantes da arte urbana brasileira no exterior, sendo bi-campeã do Break The Floor América Latina (2017/2018), primeiro grupo brasileiro a chegar à final do Break The Floor (Cannes – França), conquistando o terceiro lugar em 2018 e segundo em 2019. Participou como convidado em Lyon (França) no “Rotary Breaking Dance” e foi o primeiro grupo do Brasil na competição “Fire Jam” em Paris, chegando à semifinal.

Informações: www.instagram.com/unitywarriors_brhttps://www.facebook.com/unitywarriorsbr

Ficha Técnica

Direção Geral: Igor Souza. Direção Artística: Vinicios Silva. Intérpretes-criadores: Hebrom Barbosa, Igor Souza, Leandro Cazão, Thiago Silva e Vinicios Silva. Provocadores Cênicos: Silvana de Jesus e Pedro Peu. Iluminadora: Juliana Jesus. Cenógrafo: Mauro Martorelli. Figurino: Dan Maganha. Arte, Ilustrações e Figurino: Clow lima. Assistente de confecção: Natanael Santos. Composição e direção musical: Amanda Temponi e Rubens Oliveira. Produtora musical: Com.uns. Mix/master: Juá Estúdio. Teclado: Felipe Oliveira. Operação de Luz: Juliana Jesus. Operação de som: Elias da Silva Soares. Direção de Produção: Júnior Cecon. Assistente de Produção: Aline Prado. Registro Fotográfico: Gil Douglas e Pablo Araripe. Registo Videográfico: Victor Godoi. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini de Souza. Designer Gráfico: Nara Ramires. Social Mídia: Aline Prado

Serviço

“BASE: uma Corpografia Marginal”
Com Unity Warriors
Ingresso: Grátis.
Classificação Livre.
Gênero: Danças Urbanas
Duração: 50 minutos.

Programação

Quando: 13 de novembro de 2024 (quarta-feira), às 20h
Onde: Comunidade Cultural Quilombaque – Travessa Cambaratiba, 05 – Perus – Zona Noroeste de São Paulo – SP  – Capacidade: 50 lugares – Não possui Estacionamento – Não possui acessibilidade.

Quando: 14 de novembro de 2024 (quinta-feira), às 15h
Onde: CEU Pêra Marmelo – Rua Pêra-Marmelo, 226 – Jardim Santa Lucrécia – Zona Norte de São Paulo – SP – Capacidade: 300 lugares – Não possui Estacionamento  – Acessibilidade: Sim.

Quando: 21 de novembro de 2024 (quinta-feira), às 15h
Onde: CEU Parque Anhanguera – Rua Pedro José de Lima, 1020 – Anhanguera – Zona Noroeste de São Paulo – SP  – Capacidade: 200 lugares – Não possui Estacionamento – Acessibilidade: Sim.

Quando: 22 de novembro 2024 (sexta-feira), às 20h
Onde: Teatro Flávio Império – Rua Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba – Capacidade: 200 lugares – Possui Estacionamento. Possui acessibilidade.

Quando: 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro (sexta à domingo) às 19h30
Onde: Galeria Olido – Sala Paissandu – Av. São João, 473 – Centro – Capacidade: 120 lugares – Estacionamento: Não. Acessibilidade: Sim.

Quando: 03 de dezembro (terça-feira) às 19h
Onde: Centro de Referência da Dança – Rua Formosa, s/n – Baixos do Viaduto do Chá, Centro – Capacidade: 40 lugares – Estacionamento: Não. Acessibilidade: Sim.

Quando: 04 de dezembro (quarta-feira) às 15h
Onde: Fábrica de Cultura do Jaçanã – Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138 – Jaçanã – Capacidade: 100 lugares  – Estacionamento: Não. Acessibilidade: Sim.

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