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Mandíbola explora os vários uso da boca em perfomance no Sesc Pompeia

Nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, as coreógrafas Josefa Pereira e Patrícia Bergantin apresentam a performance de dança Mandíbula, na Área de Convivência do Sesc Pompeia. No espetáculo as artistas exploram a boca enquanto dispositivo mecânico e sensível, desviando sua produção de líquidos e de encaixe mandibular enquanto recurso visual e corporal.

O trabalho estreou em 2018, no MAM. Para a temporada que começa agora no Sesc Pompeia, as artistas se preparam para dialogar não só com o público como também com a arquitetura do espaço.

Este não é o primeiro trabalho em parceria das de Josefa e Patrícia. As artistas criaram juntas Mandíbula, Égua e Contágio; além de colaborar em projetos de diversos artistas em comum como Monstra, de Elisabete Finger e Manuela Eichner. Esta trajetória é base para Tectônica, plataforma que se dedica à prática e ao estudo das forças, processos e movimentos em dança. Além de propiciar a pesquisa e investigação de ambas, também cartografa uma constelação afetiva entre artistas interessados e interessantes, dinamizando as camadas éticas, estéticas e políticas que compõem seu fazer artístico. “Além de propiciar nossa própria pesquisa e investigação, também cartografamos uma constelação afetiva entre artistas interessados e interessantes, dinamizando as camadas éticas, estéticas e políticas que compõem nosso fazer artístico”, conta Patrícia.

Sobre as artistas

Josefa Pereira é performer e coreógrafa. Vive e trabalha entre São Paulo e Lisboa. Dedica-se à criação autoral desde a graduação em Comunicação das Artes do Corpo (PUC-SP), em torno de interesses como coletividade, presença e gestualidade tendo o corpo campo de tensionamento estético e político. Sua trajetória é marcada pela colaboração com diversos artistas, em cias de dança e nos coletivos Núcleo de Garagem e Ghawazee Coletivo de Ação, traçando uma das bases de seu interesse, a produção e atuação artística através de diferentes modelos de comunidade. É performer e criadora em “Monstra” com direção de Elisabete Finger e Manuela Eichner, e atualmente se dedica à estreia e circulação de seu solo “Hidebehind”(2018) e “Mandíbula” que dá andamento à parceria com a artista Patrícia Bergantin com quem criou “Égua” (2017) e a residência “Contágio”.O encontro entre as duas lança agora as bases para a “Tectônica” plataforma para a articulação e fortalecimento para seus diversos interesses artísticos.

Patrícia Bergantin é artista da dança. Bailarina e coreógrafa, tem buscado articular parcerias onde a reciprocidade seja uma ética a ser frequentada tanto na vida quanto na arte. Formada em Letras na USP, trabalha a dança enquanto campo de discurso, tendo trazido em seus últimos trabalhos a questão do feminino enquanto emergência. É articuladora da Tectônica, junto com Josefa Pereira, plataforma que propiciou a criação de “Mandíbula”, “Égua”, e “Contágio”, e que se dedica a cartografar uma constelação afetiva entre artistas interessados e interessantes, dinamizando as camadas éticas, estéticas e políticas que compõem seu fazer artístico. É performer de “Monstra” dirigida por Elisabete Finger e Manuela Eichner e também dá aulas partilhando sua prática “Corpo Antena”, onde as sensações do corpo são matéria de autoconhecimento e ponto de partida para sintonizar um viver junto menos assujeitado e mais autônomo.

Crédito da foto: Micaela Wernicke

Serviço

Mandíbola
com Josefa Pereira e Patrícia Bergantin
Dia 28 de fevereiro e 1º de março de 2019
Quinta e sexta, às 20h
Loal: Sesc Pompeia – Área de Convivência
Rua Clélia, 93 – Água Branca, São Paulo – SP
Ingresso: Grátis
Classificação indicativa: Livre
Não tem estacionamento no local

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