Mostra dos Artistas Residentes do CRDSP chega à 6ª edição com muita dança
Além dos espetáculos, oficinas, conversas e exposições realizadas pelos artistas residentes que desenvolvem seus trabalhos no espaço, programação inclui o II Encontro de Mulheres Negras na Dança, laboratório e criação coreográfica do artista carioca, Thiago Sanches, e a ocupação de Dança Urbana Defronta Locking.
71 núcleos artísticos, 51 apresentações de trabalhos cênicos, 24 oficinas, cinco rodas de conversa, três exposições e duas JAMs – são estes os números e ações da 6ª Mostra de Residentes, que acontece no Centro de Referência da Dança durante todo o mês de julho. Distribuída pelos espaços internos do CRDSP e pelo entorno com as intervenções urbanas, o evento expande para novos espaços parceiros, como a Passagem Literária da Consolação, o Parque da Água Branca, o Centro Cultural da Juventude “Ruth Cardoso” e o Teatro de Conteiner Mugunzá, dentro da proposta CRDSP Circula. Todas as ações são gratuitas.
A abertura aconteceu no dia 1, com apresentações dos alunos dos Ciclos de Aulas Técnicas, que receberam o público com uma Roda de Coco, ritmo nordestino de clara influência africana e forte contribuição indígena, e seguiu com breves trabalhos de dança clássica, contemporânea, contato improvisação, Laban e outras linguagens e abordagens expressas no e pelo corpo.
Entre os trabalhos cênicos, que têm início no dia 10, Rafael Carrion dança “Ouvir Beethoven faz as plantas crescerem mais fortes?”, onde cria danças a partir de estímulos capazes de mantê-lo em movimento (19h); e em seguida (20h), Wellington Duarte experencia “Situação 1”, construindo perguntas sobre situações da fisicalidade. Inspirados em teoria do filósofo Michael Foucault, Mainá Santana, Thaís Diniz e Willy Helm mostram, no dia 11, às 19h,“A Atitude Manifesta do Controle”, que parte do questionamento de como as relações de poder constroem e controlam os sujeitos. No dia 15, às 19h, Cadu Ribeiro estreia a performance “Filosofia do Ralo”, que tem como poética o romance filosófico ‘O retrato de Dorian Gray’, de Oscar Wilde. Outra estreia acontece nos dias 26 e 27, às 20h: “Vênus Negra – Um manual de como engolir o mundo!”, do grupo Zona Agbara. que homenageia Saartjie, a Vênus Negra, mulher africana que há dois séculos foi exibida em uma jaula na Europa, por ter proporções avantajadas.
As intervenções urbanas acontecem na Praça Ramos de Azevedo e entorno do CRD. No dia 10, são apresentadas duas seguidas: às 14h, “Performance#1 Café com elas”, de Camila Venturelli, que convida mulheres transeuntes para sentar, tomar café e trocar uma receita (reapresentação nos dias 12 e 14); e às 15h, o grupo Zumb.boys faz “Mané Boneco”, inspirada nos bonecos articulados feitos de madeira, tão facilmente encontrados nas feiras do nordeste. No sábado (15), às 13h, Barbara Elias, Joana Ferraz e Marina Matheus se juntam no Vale do Anhangabau, para dançar ininterruptamente durante uma hora, em “Lunch Time”. Acompanhada por curtas documentais, música ao vivo e lambe-lambe, Tatiana Guimarães apresenta, dia 18,19h, “Micromovimentos Dança&Cinema”, que fala da xenofobia contra os nordestinos.
Marcus Moreno encerra a Mostra, no dia 31, às 19h, com seu “Estudo para o Encontro”, ao lado do músico Moisés Mendoza Baião, que acompanha e participa da performance numa concepção cênica construída do diálogo entre os corpos.
AÇÕES ESPECIAIS
Replicando o sentido de encontro e desdobramento, que atravessa a proposta artístico-pedagógica do CRD, além de apresentar trabalhos desenvolvidos pelos artistas residentes, o espaço acolhe, durante a Mostra, programações especiais: entre 3 e 8 de julho, acontece o II Encontro de Mulheres Negras na Dança, proposta da Nave Gris Cia de Dança, contemplada pela 21ª edição do Programa de Fomento à Dança, que revela, por meio de espetáculos, performances, workshops e exposição, a trajetória, experiência e a produção de artistas negras na dança.
Outra ação especial é o “Laboratório para Contemplações e outras Ressonâncias”, que o bailarino, ator e coreógrafo carioca, Thiago Sancho, desenvolve, nos dias 10 e 11 (18h às 21h), a partir da construção de um corpo sensível, buscando, nas memórias afetivas, a relação primária de cada experimentador com sua dança. No dia 12, ele apresenta “Melodia onde o tempo não existe”, trabalho que surge da observação e contemplação dos transeuntes, suas infinitas formas e proporções, seus gestos em variações de cores – elementos que revelam tão múltiplas melodias e personalidades e dão pistas para possíveis desdobramentos artísticos.
No último sábado do mês, dia 29, das 10 às 19h, acontece a ocupação de danças urbanas, idealizada por Zildo Faria, “Defronta Locking: Todos Contra Todos”, um desafio de dança, num total de seis rodadas, em que todos os participantes se enfrentam, compartilhando experiências, técnicas, truques e criatividade.
PROGRAMAÇÃO
Trabalhos cênicos
Dia 10 (segunda)
14h – Performance#1 Café com elas – Camila Venturelli – reapresentação dias 12 e 14
Instalada nas ruas do entorno do Centro de Referência da Dança, a performer irá convidar mulheres transeuntes para sentar, tomar café e trocar uma receita. A partir desse assunto inicial, serão convidadas a trocar memórias, gestos e afetos, para continuarem sendo compartilhados com outras mulheres, criando uma rede de cúmplices de saberes.
Concepção e performance: Camila Venturelli | Duração: 3 horas
Local: Arredores do CRDSP
19h – Ouvir Beethoven faz as plantas crescerem mais fortes? – Rafael Carrion
O trabalho explora as dúvidas do artista sobre a relevância de permanecer produzindo arte. O corpo, impulsionado por essa questão, cria danças a partir da reverberação de possíveis tentativas de resposta, sempre em busca de novos estímulos capazes de mantê-lo em movimento..
Concepção/ Intérprete: Rafael Carrion | Luz: Mainá Santana | Duração: 20 minutos | Classificação: livre
20h – Situação 1 – Wellington Duarte
Substância que se desorganizou por atrito ou por qualquer outro motivo, “Situação 1” experiencia, com um grupo de convidados, especulações do projeto DeveSerumaCoisAquEnãoSeapreNde, construindo perguntas em situações da fisicalidade: quem percebe e move em nós? A serviço de quem e de que nos deslocamos?
Proposição e Direcionamento: Wellington Duarte | Estudo de Luz: Hernandes de Oliveira | Artistas Convidados: a definir | Duração: 40 minutos | Classificação: livre
Dia 11 (terça)
15h – Mané Boneco – Zumb.boys
Mais recente trabalho de intervenção urbana do grupo Zumb.boys, “Mané Boneco” vem dialogar com a beleza e a simplicidade do brincar. Inspirado no boneco “Mané gostoso”, feito de madeira com pernas e braços articulados e movimentados por cordões, o espetáculo quer fazer divertir, da mesma maneira que ao brincar, livres para viver o encontro.
Direção Geral: Márcio Greyk | Intérpretes Criadores: Danilo Nonato, David Castro, Eddie Guedes, Guilherme Nobre, Igor Souza, Márcio Greyk | Operador de som: Alex Araújo | Figurinos: Rafi Sousa e Kelson Barros | Produção: Kelson Barros [Cazumbá Produções Artísticas]
Local: Praça Ramos de Azevedo | Duração: 45 min | Classificação indicativa: livre
19h – A Atitude Manifesta do Controle – Mainá Santana, Thaís Diniz e Willy Helm
Como as relações de poder presentes na sociedade constroem e controlam os sujeitos? Partindo desse questionamento, os artistas criadores buscam gerar um universo poético inspirado na teoria do filósofo Michael Foucault sobre o tema. Em cena, os corpos se modificam procurando entender como se relacionam com a manutenção do mundo em que vivemos.
Concepção: Mainá Santana | Artistas criadores: Mainá Santana, Thaís Diniz e Willy Helm | Intérpretes: Mainá Santana e Thaís Diniz | Preparação Corporal e Provocação Cênica: Willy Helm | Fotografia e Vídeo Cênico: Levi Freschi | Criação de Luz: Rossana Boccia | Criação de Trilha Sonora: Vagner Cruz | Cenografia: TRIO Design e Marcenaria | Produção: Iolanda Sinatra | Duração: 60 min | Classificação indicativa: 12 anos
Dia 12 (quarta)
19h – Ensaio Aberto – Carcaça
Edson Calheiros
Num espaço de confinamento, um sujeito se defronta com os desejos e os limites de sua liberdade de ação.
Concepção, criação e performance: Edson Calheiros | Pesquisa musical: Edson Calheiros e Juliana Keiko | Duração: 40 minutos | Classificação: 12 anos
Dia 13 (quinta)
15h – Hoje eu vivo no escuro – Laia Mora
A criação tem como motivo inicial provém da pobreza como um estado, silencioso e devorador, imerso em um corpo impessoal e sem forma, envolto em uma realidade às vezes confusa, que alguns não querem enxergar.
Concepção, criação e performance: Laia Mora | Duração: 20 min | Classificação indicativa: Livre
19h – Falem Comigo – Os Peculiares
“Falem Comigo” nasceu do estudo sobre a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e a Cultura Surda. Esse universo apresentou a possibilidade de comunicação que é feita através de um bailado expressivo, repleto de símbolos, significados e sentimentos.
Direção Artística: Duda Moreno | Intérpretes criadores: Carlos Alexandre, Duda Moreno, Emerson Oliveira, Marcus Oliveira, Thays Peric, Yago Azevedo | Trilha sonora: Fabricio Zavanella, Duda Moreno.
Colaborações sonoras: Rita Pontes e Luiz Pontes – Som de Cristal | Iluminação: Gabriela Russo | Figurino: Duda Moreno | Duração: 40 minutos | Classificação: livre
Dia 14 (sexta)
15h – Instalação “Eu só não queria ter uma cabeça”
Everton Ferreira e Iolanda Sinatra
Os intérpretes Everton Ferreira e Iolanda Sinatra propõem uma instalação onde o público poderá vivenciar os materiais utilizados no processo de criação do espetáculo “Eu só queria não ter uma cabeça”. A instalação ficará disponível por 4h.
15h30 – Ocupação ETEC “#Caminhos – Direções de dança, de corpo e movimento” – Mostra de Trabalhos de Conclusão de Curso – reapresentação dia 15
Os caminhos tomaram forma. O tambor dançou, a ansiedade dançou, a terra, a cidade, os vasos, os sentidos… dançamos até dentro da caixa, de olhos vendados, o balanço saiu do corpo e da mente e foi para papel e nossa legitimação se dá entre nós. O grito saiu. E se eu fosse… o it da coisa?
Orientação: Luiz Anastácio | Orientação de Produção: Carla Lazazzera | Duração: 4 horas e 30 minutos | Classificação indicativa: livre
19h – Filosofia do Ralo – Cadu Ribeiro – estreia
“Filosofia do Ralo” é figuração performática do personagem Basil, o pintor apaixonado por Dorian, na obra de Oscar Wilde, ‘O retrato de Dorian Gray’. O artista se locomove com o peso opressor de uma espécie de parangolé de ralos sobre as costas.
Concepção, criação e interpretação: Cadu Ribeiro | Figurino: Cadu Ribeiro | Texto original: “Filosofia do Ralo” (Cadu Ribeiro) | Música original: Ácido Trovão (Daniel Assad) | Trilha: Cadu Ribeiro | Operação de som: Jeff Ghersi | Cenografia de objetos: Nielson Fortunato/Cadu Ribeiro | Iluminação: Fernando Melo | Produção de vídeo/operação de som: Jeff Ghersi | Fotografia: Thais Audi; Fábio Minagawa | Duração: 35 minutos | Classificação: 14 anos
Dia 15 (sábado)
13h – Lunch Time – Barbara Elias, Joana Ferraz e Marina Matheus
Lunch Time é um espaço de encontro, em que cerca de 20 performers se juntam em torno de um fazer comum, produzindo sinergia através da permanência, em um pacto coletivo: dançar ininterruptamente durante uma hora, ao som de um pulso que está em constante transformação.
Organização: Barbara Elias, Joana Ferraz e Marina Matheus | Duração: 60 minutos | Classificação: Livre
Local: Vale do Anhangabau
14h30 – Tentativas de Brincar e Atraves(ar) – Grupo de Encantadores
(Colaboradores VAI)
O Grupo de Encantadores pesquisa as relações de encantamento existentes na relação entre a dança e o jogo.
Bailarinos-pesquisadores: Bruna Tostes e Rogério Marcondes | Staff/Backstage: Guilherme Maciel | Duração: 50 minutos | Classificação indicativa: Livre
15h –The Visual Moment – B-Side Dance
Partindo da dança “The Visual Moment” capta as essências do corpo, da mente e da alma, como um filme, uma música, um coletivo de expressões, como forma de debater a LGBTfobia,
Concepção e Direção: B-Side Dance | Roteiro: Gregory Ramos | Coreografias: Augusto Alves, Gregory Ramos e Pedro Ferrarezi | Dançarinos: Augusto Alves, Deangelis Gustavo, Ezequiel Souza, Gregory Ramos, Pedro Ferrarezi e Quezia Dias | Trilha Sonora: Augusto Alves | Figurino e Projeções: Gregory Ramos | Cenografia: B-Side Dance | Produção: B-Side Dance | Duração: 15 minutos | Classificação indicativa: Livre
19h – Acidentes – Pedro Galiza (reapresentação dia 17)
Acidentes são lapsos constantes que percorrem o corpo-tempo- espaço, descontinuando movimentos, rompendo as expectativas. Colisões, desmembramentos, fatalidades, fazem ocorrer essa dança da contingência.
Criação e Dança: Pedro Galiza | Trilha Sonora: Pedro Galiza | Agradecimentos: Rubia Braga | Adriana Grechi | Plataforma Exercícios Compartilhados | Wellington Duarte
Duração: 50 minutos | Classificação indicativa: livre
20h – A Leveza de um Homem Só – Kátia Rozatto
Simplicidade, tensão, intenção, leveza, peso, neutralidade, delicadeza; um corpo/bicho/coisa com várias possibilidades de dinâmicas e texturas de movimentação, muito próximos da terra e da nossa própria realidade primitiva e quase rústica.
Direção, criação cênica, pesquisa corporal e interpretação: Kátia Rozato Mariano (CAHLO núcleo de dança) | Duração: 15 minutos | Classificação indicativa: Livre
20h30 – Interlocuções poéticas – Dentre Nós Cia de Dança
Desdobramento de “Cartas à casa de Pó”, contemplada pelo programa VAI / 2016, discute na cena contemporânea as relações, o afeto, a falta e sua angústias, partindo da pesquisa do corpo feminino e sua inquietações.
Direção e Concepção: Rivaldo Ferreira | Intérpretes-criadoras: Cintia Rocha, Giovana Santos, Júlia Lima, Jeniffer Mendes, Thainá Souza, Marcela Pizone, Mariana Pizone, Larissa Moraes, Thamires Marinho, Rafaela Alencar, Lilian Martins, Rafi Sousa, Isabela Kitsis, Taissa Sousa, Karina Pinedo, Adriele Gehring | Edição de Trilha: Rivaldo Ferreira | Figurino: Ana Lucia e Elenco | Produção: Dentre Nós | Duração: 40 minutos | Classificação indicativa: Livre
Dia 17 (segunda)
19h – Boi da Cara Preta – Djalma Moura (Coletivo Desvelo)
O trabalho, em processo, tem como foco de investigação criar uma presença de resistência, partindo da memória ancestral, para incorporar em sua matéria o devir-animal.
Concepção e Dança: Djalma Moura | Operador de música: Erico Santos | Operador de Luz: Piu Dominó | Produção: Coletivo Desvelo | Orientação: Adriana Grecchi | Duração: 30 minutos | Classificação: 12 anos
Dia 18 (terça)
15h – Entre (em) nós – Laísa Forquim – reapresentação às 20h
Uma pesquisa em dança que tem como tema principal a relação da intérprete com os
moradores de rua e ocupações; uma reflexão sobre as responsabilidades que cada um tem sobre estas pessoas em situação de risco.
Criação e Dança: Laísa Forquim | Duração: 30 minutos | Classificação indicativa: livre
Local: Arredores do CRD
16h – O que restou do branco – Coletivo Ana Maria Amarela
O Coletivo Ana Maria Amarela pretende sujar, literalmente, um dos símbolos máximos da família heteronormativa tradicional: o vestido de noiva. O espetáculo transborda em movimentos, questões de gênero e empoderamento das lutas LGBTQs.
Direção Coletivo Ana Maria Amarela I Interpretes criadores Diego Castro, Isadora Battiato, Jessica Cavalcante, Letícia Santana e Taize Sá I Trilha sonora Daniel Twist e Louie Louie I Paisagem visual Coletivo Ana Maria Amarela I Produção Diego
Duração 40 minutos I Classificação indicativa Livre
Local: Pátio do Colégio
19h – Micromovimentos Dança&Cinema – Tatiana Guimarães
Acompanhada por curtas documentais, música ao vivo e lambe-lambe, a intervenção urbana faz paralelos entre a crise política brasileira, e uma história autobiográfica da artista Tatiana Guimarães, com foco na questão da xenofobia contra os nordestinos.
Contemplado pelo prêmio Klauss Vianna.
Direção e Performance: Tatiana Guimarães | Direção do filme e Projeção ao vivo: Andrea Mendonça | Trilha Sonora “off” e ao vivo: Kuki Stolarski | Colagem de Lambe-lambe: Átila Fragozo (Paulestinos) | Direção de arte da performance: Valdy Lopes Jr
Duração: 70 minutos | Classificação indicativa: livre
Local: Varanda do CRDSP e Praça Ramos de Azevedo
Dia 20 (quinta)
19h – Ensaio Aberto Oba nu Mun – Lúcia Kakazu (bate-papo Nina Giovelli)
“Oba nu Mun”, que em Uchinaguchi, língua tradicional de Okinawa, significa “Coisas da Avó”.Parte de objetos, registros e relatos de memórias de uma avó, natural de um Japão Pós-Guerra. O corpo se torna memória de um tempo.
Criação, Direção e Performance: Lúcia Kakazu | Músico (sanshin): Ricardo Kakazu | Direção musical e sonora: Matheus Alvisi | Colaborações artísticas: Adriana Grechi, Janaína Leite, Elias Cohen, Cuca Bolaffi e Quase9 | Produção: Emilene Gutierrez
Duração: 25 minutos | Classificação indicativa: Livre
20h – Dois atos sem palavras – InVerso cia de dança
Poética dançante inspirada em Beckett, “Dois atos sem palavras” traz uma nova roupagem para o universo do teatro do absurdo de um dos maiores dramaturgos do século XX.
Criadores-intérpretes: Sílvia Gaspar e João Luiz Bindandi | Interlocução coreográfica e cenografia: Ítalo Rodrigues | Produção: In-Verso cia de dança
Duração: 40 min | Classificação indicativa: livre
Dia 21 (sexta)
17h – Díade – Thais Ponzoni e Romulo Alexis
Confluência das pesquisas de Thais Ponzoni (artista do corpo) e Romulo Alexis (artista sonoro), baseada no conceito de Díade, que propõe interrupções de processos mecânicos no cotidiano, promovendo cortes do/no tempo em espaços de fluxos.
Criação e concepção: Thais Ponzoni e Romulo Alexis | Dança: Thais Ponzoni |
Música: Rômulo Alexis | Duração: 40 minutos | Classificação indicativa: livre
Local: Vale do Anhangabau
19h – Performance #2 Modos de fazer – Camila Venturelli
Desdobramento da ‘Performance #1 Café com elas’ (dias 10, 12 e 14, às 14h), em que a performer convida mulheres transeuntes das ruas do entorno do CRD para sentar, tomar café e trocar uma receita, Performance #2 utilizará o material angariado para compor uma massa coreográfica de diversos femininos.
Criação e concepção: Camila Venturelli
Duração: 15 minutos | Classificação indicativa: Livre
19h30 – Experimento 1 – Terra – Coletivo Ruínas
“Terra” é o experimento 1 de “O Gesto Secreto da Terra”, criação coreográfica em 5 atos, onde os dançarinos interagem com um grande pedaço de papel, transformando, a cada ato, sua topologia e imprimindo sobre ele as forças ativas do que chamamos de progresso
Concepção: Coletivo Ruínas | Dança: Caio Zanutto e Michele Carolina | Audiovisual: Rafael Frazão | Guitarra: Jovem Palerosi | Duração: 45 minutos | Classificação: livre
Dia 22 (sábado)
19h – Abertura de Processo – UrbanFeral: Espécies InDifference –
Núcleo Improvisação em Contato (Colaboradores Fomento)
A partir do olhar para os comportamentos animais que fogem do projeto de “civilização humana”, UrbanFeral traz o olhar para os próprios comportamentos humanos, para o processo de civilização e padronização do homem.
Direção: Ricardo Neves | Concepção: Nita Little | Criação e Interpretação: Cristiano Karnas, Dresler Aguilera, Felipe Cirilo, Marília Persoli, Otilia Françoso, Ricardo Aparecido Silva e Ricardo Neves | Iluminação: José Silveira | Figurino: David Schumaker | Paisagem Sonora: Sandra Ximenez | Direção de Produção: Solange Borelli | Equipe de Produção: Radar Cultural Gestão e Projetos | Duração: 20 minutos | Classificação indicativa: Livre
20h – Cartas à casa de Pó – Dentre Nós Cia de Dança
O trabalho parte da investigação da peça de teatro “A casa de Bernarda Alba”, do escritor Frederico Garcia Lorca. Na pesquisa, o corpo invade o pensamento e o surreal intervém no presente, rodeado por momentos e sensações de cada intérprete que busca investigar na cena estes estados e dinâmicas corporais.
Direção e Criação: Rivaldo Ferreira | Intérpretes-criadores: Cintia Rocha, Rafi Sousa, Giovana Santos, Julia Lima, Jeniffer Mendes e Thaina Souza | Cenário: Rivaldo Ferreira e Victor Almeida | Iluminação: Piu Dominó | Edição de Trilha: Rivaldo Ferreira e Jeniffer Mendes | Operador de Som: Rivaldo Ferreira | Figurino: Ana Lucia e Elenco | Produção: Victor Almeida e Dentre Nós Cia de Dança | Duração: 60 minutos | Classificação: 10 anos
Dia 24 (segunda)
19h – Ensaio aberto “Dellas17” – Dani de Moraes e Layla Bucaretchi
Inspirado no universo da cantora pop britânica Adele, “Dellas17” mergulha sobre as práticas de construção e circulação da imagem nos dias de hoje.
Criação e interpretação: Dani de Moraes e Layla Bucaretchi | Dramaturgia e assistência de produção: Clayton Guimarães (Tono) | Trilha Sonora: Thomaz de Souza | Concepção de Iluminação: Maria Basulto | Figurino e Maquiagem: Priscila Curce | Filmmaker: Felipe Bomfim | Colaboração artística: Ricardo Gali | Duração: 25 minutos | Classificação: livre
19h30 – Estudo #2 (certas) urgências – Bia Rangel
Pelos vagões, passagens, acessos, corredores, passarelas, escadas rolantes, portas automáticas, catracas, vãos, terminais, plataformas, calçadas, ruas, passo, passo, passo… E ficam algumas memórias de ter me movido pela cidade, permeada de urgências, reais e fictícias. Coreografo e sou coreografada.
Duração: 20 minutos | Classificação indicativa: livre
Dia 26 (quarta)
19h – Lilá, a Travessia – Sol Ayo Bentto
(Colaboradores PROAC primeiras obras)
“Lilá, a Travessia” é processo, desejo, angústia e libertação. Sol Ayo Bentto dança suas mulheres ancestrais, corporificando cantos, encantos, curvas, pintas e pontos. Concepção e Intérprete: Sol Ayo Bentto | Orientação de pesquisa corporal: Barbara Freitas | Figurino: Caroline Santis | Trilha musical: Jerona Ruyce | Iluminação: Rafael Araújo | Produção e Imagens: Mayara Sales | Assistente de produção: Shirley Maia e Leticia Carolina | Duração: 40 minutos | Classificação indicativa: livre
20h – Vênus Negra – Um manual de como engolir o mundo! – Zona Agbara – Estréia – reapresentação dia 27 (Colaboradores PROAC)
Singela homenagem à Saartjie, a Vênus Negra, mulher africana que há dois séculos foi exibida em uma jaula na Europa, por ter proporções avantajadas, o espetáculo propõe exorcizar a condição vivida por ela, transpondo essa problemática para o nosso tempo.
Concepção e Direção: Gal Martins | Intérpretes-criadoras: Fabiana Pimenta, Dandara Gomes, Luciane Barros e Gal Martins | Participação especial e Preparação corporal: Rosângela Alves | Figurino: Wellington All | Letras Musicais: Fabiana Pimenta | Trilha Sonora: Piu Dominó | Colaboração em Arranjos Musicais: Luana Bayô | Iluminação: Natália Tavares | Produção Executiva: Gal Martins | Produção Artística: Piu Dominó
Duração: 40 minutos | Classificação indicativa: 12 anos
Dia 27 (quinta)
18h30 – Pés Nas Veredas Há Que Corpo Pertence… – Khrônus Cia de Dança
Os bailarinos-intérpretes se encontram para expandir uma trajetória a partir
dos pés. Com a dança, esse momento se dá através da experiência em trabalhar com calçados, texturas e a energia que emana da terra, revelando histórias e trajetórias do corpo aos quais pertencem.
Elenco: Samanta Patrícia e Saliene Priscila | Processos coreográficos: Bianca Pessoa e Elenco | Direção Artística: Bianca Pessoa | Preparação Corporal: Bianca Pessoa e Convidados | Figurino: Mariana Viana | Edição: Khrônus Cia de Dança | Cenografia: Bianca Pessoa
Duração: 25 minutos | Classificação indicativa: livre
19h – Cada cabide, uma sentença – Entre Elas Coletivo
Qual a relação tecida entre mulheres, roupas e imagens? Tudo está revestido de tensões/intensões e bordados a conflitos. O trabalho reflete sobre o que as roupas falam às mulheres, pelas mulheres ou sobre as mulheres.
Concepção: Josie Berezin e Sylvia Aragão | Performers: Josie Berezin, Sylvia Aragão e artistas convidadas | Produção: Sylvia Aragão | Designer: Rodrigo Spavanelli
Dia 28 (sexta)
16h – Ação Coletiva – Jam na Praça
Ação proposta e realizada pelos artistas residentes do CRDSP, onde uma grande improvisação de dança coletiva acontece na Praça Ramos de Azevedo e suas intermediações ao som do grupo afro Ilú Obá de Min.
Duração: 3 horas | Classificação: livre
Local: Praça Ramos de Azevedo e intermediações
19h – Sismos e Volts – Leandro de Souza
“Sismos e Volts” examina as condições nas quais são forjadas corporalidades, gestos e movimentos. Observa as coreografias que nos coreografam. Transita por territórios voluntariosos e precários.
Criação e performance: Leandro de Souza | Iluminação e Figurino: Leandro de Souza
Duração: 20 minutos | Classificação: 14 anos
19h30 – Besta – Joana Ferraz
Besta é um galho de árvore, um tronco úmido, um pedregulho, uma pelúcia, eu, você, a lona, o chão, o peso das coisas no chão. As coisas. O nome de cada coisa. Existência com existência. Distraídos. Um estudo da contemplação. Uma revolução.
Dança: Joana Ferraz | Som: Joana Ferraz e Ricardo Vincenzo | Duração: 40 minutos | Classificação: Livre
Dia 31 (segunda)
19h – Estudo para o Encontro – Marcus Moreno (Colaboradores Proac)
A partir de combinações do corpo e de suas singularidades, dança, música e luz se reúnem para a invenção de encontros possíveis. Marcus Moreno divide o palco com o músico Moisés Mendoza Baião, que acompanha e participa da performance numa concepção cênica construída do diálogo entre os corpos.
Concepção e dança: Marcus Moreno | Música e intervenção: Moisés Mendoza Baião | Colaboração cênica e Preparação corporal: Key Sawao | Iluminação: Calu Zabel | Figurino: Marcus Moreno | Produção: Cristiane Klein (Dionísio Produção)
Duração: 45 minutos | Classificação: Livre
CRD Circula
Dia 7 (Sexta)
Centro Cultural da Juventude “Ruth Cardoso”
13h30 – Workshop Dança Contemporânea – Sob a Pele – Dias & Cia
A oficina trata da movimentação utilizada nos espetáculos da Dias & Cia. A linguagem corporal do coreógrafo Edgar Dias recebe influência do trabalho do Grupo Corpo (companhia onde dançou por 10 anos), de certos elementos das danças brasileiras e também de fundamentos utilizados pela coreógrafa americana Carolyn Carlson, como energia, tempo, espaço, presença e improvisação.
Público–alvo: interessados em geral
Duração: 2 horas
Inscrições: Enviar nome completo, idade e contar de forma breve a experiência que tem com dança, via e-mail para diasecompanhia@gmail.com até o dia 6/7
Local: Centro Cultural da Juventude “Ruth Cardoso”
(Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila Nova Cachoeirinha)
15h – Sob a Pele – Dias & Cia
Relações humanas que nascem e crescem a despeito da cor da pele, gêneros, orientações sexuais, classes sociais, etnias, religiões. É disso que “Sob a Pele” busca tratar: relações livres de preconceitos, que se deixam ser atravessadas e nutridas pelas diferenças, se fortificam pela diversidade e ganham sentimentos intensos.
Direção e Coreografia: Edgar Dias | Elenco: André Matos, Camila Freitas, Diogo de Carvalho, Israel Plinio, Josie Berezin, Livio Lima e Maria Alina Corsi | Iluminação: Alexandre Zullu | Cenografia: Telma Dias | Sonoplastia: Arthur Vellado | Figurino: Walter Rodrigues | Produção: Josie Berezin
Duração: 40 minutos | Classificação indicativa: Livre
Local: Centro Cultural da Juventude “Ruth Cardoso”
(Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila Nova Cachoeirinha)
Dia 8 (sábado)
Teatro de Conteiner Mugunzá
16h às 19h – JAM de Contato Improvisação – Cléia Plácido (Cia ID’Artê)
Encontro para a prática de Contato Improvisação; o termo JAM foi criado pelos
músicos de Jazz (Jazz After Midnight) e apropriado pelos artistas do Contato Improvisação, no início do anos 70, tornando-se um encontro aberto a bailarinos, atores, músicos e pessoas com experiências corporais distintas.
Público–alvo: interessados em geral
Duração: 3 horas
Local: espaço aberto do Teatro de Conteiner Mugunzá
(Rua dos Gusmões, 43 – Sta. Ifigênia/São Paulo – telefone: 11 976327852)
Centro Cultural da Juventude “Ruth Cardoso”
15h – Linha 4 – NaCia Odete Dança
“Linha 4” é uma criação de dança-performance inspirada na movimentação caótica de pessoas que circulam pela linha amarela do metrô de São Paulo. O trabalho se desenvolve a partir de único trajeto onde, por repetidas vezes, se constroem relações conexas e desconexas sob o olhar de uma aparente solidão.
Intérpretes-criadoras: Amanda Gomes e Odete Machado | Foto: Vanessa Moraes
Duração: 40 minutos | Classificação indicativa: livre
Local: Centro Cultural da Juventude “Ruth Cardoso”
(Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila Nova Cachoeirinha)
Dia 14 (sexta)
Rua da Consolação
17h – Folha [trans-missão] – Coletivo Ruínas – Intervenção Urbana
“Folha [trans-missão]” é intervenção de dança, música, streaming e cinema. Em um plano seqüência, com transmissão ao vivo pela internet e projeção no CRD acontecendo simultaneamente, o Coletivo Ruínas descerá em fluxo a avenida Consolação, partindo da avenida Paulista, e chegando ao jardim da praça Roosevelt. A ação pretende acontecer nas calçadas e nos sítios de demolição que existem ao longo do trajeto, delirando a co-existência urbana de forças da natureza em relação à força vertical das construtoras e incorporadoras.
Concepção: Coletivo Ruínas | Dança: Caio Zanutto e Michele Carolina | Audiovisual: Rafael Frazão | Guitarra: Jovem Palerosi
Duração: 60 minutos | Classificação indicativa: Livre
Local: Rua da Consolação
Outras Programações
De 3 a 8 (de segunda a sábado)
II Encontro de Mulheres Negras na Dança
Proposta da Nave Gris Cia Cênica, composta por Kanzelumuka, Murilo De Paula e Fredyson Cunha, o Encontro de Mulheres Negras na Dança, enquanto ação estética e política, revela a trajetória, experiência e a produção de artistas negras na dança, para a construção de uma memória que não apague o movimento vivo dessas artistas.
Esta segunda edição reúne cinco trabalhos cênicos que revelam diversas perspectivas sobre o fazer artístico, a exposição fotográfica Mulheres Negras na Dança e dois workshops.
O II Encontro de Mulheres Negras na Dança integra o projeto A-VÓS, contemplado pela 21ª edição do Programa de Fomento à Dança.
Dia 3 (segunda)
19h – Exposição “Mulheres Negras na Dança”
Abertura: performance “Leite Derramado”, de Ana Musidora
Com fotografias clicadas pela artista visual Mônica Cardim e imagens do acervo pessoal das artistas convidadas para as duas edições do Encontro, “Mulheres Negras na Dança” faz um breve retrato da trajetória artística e pessoal dessas mulheres.
Dias 4 e 5 (terça e quarta)
10h às 13h – Workshop – Devolve à pélvis o que é da pélvis – Deise de Brito e Talita Bonfim (percussão) – Núcleo Vênus Negra.
O foco do encontro é a criação de dramaturgias corporais, a partir da interligação entre pélvis, nádegas, coxas e pés. A ideia é que, nos dois dias, os participantes reconectem-se com esse circuito específico do corpo e seus respectivos conjuntos de gestualidade.
16h às 19h – Workshop – Dança Negra Contemporânea
Cristina Matamba
O encontro mostra que dançar é transmitir certo estado de espírito, uma maneira de se ver e de ver o mundo, de sentir plenamente o corpo e o utilizar para conhecer outros sentimentos e sensações.
Dia 6 (quinta)
20h – Rés – Verônica Santos
O argumento do solo “Rés” reflete a experiência da intérprete nos trabalhos de assistência à casa de detenção feminina em Minas Gerais.
Duração: 30 min | Classificação indicativa: livre
20h30 – Território Meu – Ciça di Cecilia
Autobiográfico, o solo investiga a relação da mulher negra com o assédio e o seu corpo, enquanto território de histórias e de apropriações frente à sociedade machista.
Duração: 40 min | Classificação indicativa: livre
Dia 7 (sexta)
20h – Conhece-te a ti mesmo
Ouvindo Passos Cia de Dança (Paula Salles)
O solo da bailarina Paula Salles sugere um diálogo poético na busca do autoconhecimento tendo como referência a influência da religiosidade nessas transformações; questiona os incessantes movimentos “migratórios” da sociedade contemporânea, a partir de experiências e memórias da intérprete, construídas durante o espetáculo.
Duração: 40 min | Classificação indicativa: livre
Dia 8 (sábado)
20h – Moringa – Coletivo 22
“Moringa” expressa a ideia desse objeto, feito de terra e água, cozido ao fogo e esfriado pelo vento; em sua textura lisa, úmida e na qualidade de receptáculo que contém algo, desenha no tempo marcas do feminino – vagina, útero e seio.
Duração: 40 min | Classificação indicativa: livre
II Encontro de Mulheres Negras na Dança
Coordenação, concepção, pesquisa e curadoria: Kanzelumuka, Murilo De Paula | Colaboração: Fredyson Cunha | Produção executiva: Rochele Beatriz (Guria QProduz) | Assistência de produção: Antônio Franco | Fotógrafa da Exposição: Monica Cardim | Registro audiovisual e edição: Carlos Massingue
Dias 10 e 11 (segunda e terça)
Laboratório para Contemplações e outras Ressonâncias
Thiago Sancho
“Laboratório para contemplações e outras ressonâncias” é uma proposta de experimentação corporal, que se desenvolve a partir da construção de um corpo sensível, buscando nas memórias afetivas a relação primária de cada experimentador com sua dança. Desse encontro, elaboramos uma espécie de rito. O espaço, as roupas, as músicas.
No momento da inscrição é preciso que a pessoa deixe o nome de três músicas que goste de dançar.
Público alvo: pessoas que gostem de dançar
Duração: das 18h às 21h
Vagas: 20
Inscrições: https://goo.gl/forms/8DkAZcdmulTd78jF3
Dia 12 (quarta)
20h – Melodia onde o tempo não existe (Abertura de Processo)
Thiago Sancho
O trabalho surge da observação e contemplação do transeunte. Suas infinitas formas e proporções, seus gestos em variações de cores – elementos que revelam tão múltiplas melodias e personalidades -, dão pistas para possíveis desdobramentos artísticos. Propõe uma reflexão sobre o corpo que ocupa praças e ruas com seus ritmos próprios, que parte ao enfrentamento do dia-a-dia, sujeito a atravessamentos inesperados, rotas de fugas e colisões inevitáveis. “
Criação e performance: Thiago Sancho | Trilha sonora: Joaquim Tomé | Orientação circense: Rodrigo Guadanine | Orientação de projeto: Claudia de Souza | Costureira: Josines Carvalho | Preparação corporal: Cristiane Oliveira | Produção: Formas de Voar Produção Cultural
Dia 29 (sábado)
10h às 19h – Defronta Locking: Todos Contra Todos
“Defronta Locking: Todos Contra Todos” é um desafio de dança que vai contar com seis Locker´s em confrontos diretos, no formato de um contra um (1×1) e, no final, o vencedor sairá com cinturão de melhor dançarino de Locking. Num total de seis rodadas, todos se enfrentam compartilhando experiências, truques, técnicas e criatividade. O evento tem como proposta difundir e incentivar novos adeptos à dança Locking, e conta ainda com uma Jam de confraternização, onde o público terá acesso direto aos artistas, para troca de informações e experiências em dança.
Idealização e Coordenação geral: Zildo Faria
SERVIÇO
6ª Mostra de Residentes do Centro de Referência da Dança – CRDSP
De 01 a 31 de julho de 2017
Vários horários
Local: Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo
Baixos do Viaduto do Chá, s/n – Centro – Sao Paulo/SP
(ao lado do Theatro Municipal – próximo às estações Anhangabau, São Bento e República do metrô)
Ingresso: Grátis
Informações: (11) 3214-3249
Programação completa: http://www.crdsp.com.br / facebook.com/centrodereferenci